Segundo informações oficiais, uma possível parceria entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) pode integrar trabalhadores rurais nos programas sociais governamentais.
Conforme informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), uma parceria pode surgir para complementar medidas que objetivam tirar o Brasil do mapa da fome e da miséria, ocasionando assim a diminuição da desigualdade social.
Em reunião oficial ocorrida entre representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) com representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), foram discutidas perspectivas quanto à possibilidade de realizar um processo de inclusão produtiva no país.
Dessa maneira, famílias acampadas pelo Brasil sob a coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), poderão ser incluídas em programas sociais.
Segundo a recente divulgação oficial, o encontro debateu ações para valorizar a produção dos assentados. Assim, garantindo renda para as famílias que estão acampadas através da comercialização de suas respectivas produções.
A divulgação oficial informa que entre os dias 10 e 14 de maio, ocorrerá 4ª Feira Nacional de Reforma Agrária, em São Paulo. Sendo assim, é possível que ambos os representantes se reencontrem para discutir estes e outros processos.
A recente reunião oficial levantou a importância de garantir a produção de alimentos. Visto que muitos desejam trabalhar e não têm condições viáveis para um processo de plantação e produção.
Por isso, uma das ações pode ser atualizar o CadÚnico (Cadastro Único) dos envolvidos para atualizar as condições, incluindo as pessoas de acordo com a elegibilidade dos benefícios atuais.
Diversos programas atuais podem melhorar a condição de renda e elevar a qualidade de vida de muitas famílias. Tais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Cisternas e Fomento Rural, por exemplo.
Além disso, a reunião também reforçou o papel fundamental do MDS no que tange ao combate a desigualdade social, principalmente sobre a necessidade de combater a fome no país.
De acordo com a coordenadora nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Ceres Hadich, o Brasil é um país com elevado potencial de produção. Portanto, a fome no país é um elemento de contradição.
Ainda de acordo com a coordenadora Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), a reforma agrária é parte importante de um processo para o desenvolvimento do país. Além disso, Ceres Hadich reforçou a necessidade de uma rápida solução, já que a forma é uma situação imediata.
Portanto, além de ações imediatas, também é necessário considerar medidas em médio e longo prazo. Visto que os alimentos produzidos pela agricultura familiar e por cooperativas, devem ser redirecionados para o combate da situação da insegurança alimentar do Brasil.
Além disso, é necessário elaborar um plano que envolva a reforma agrária em médio prazo para que o Brasil possa garantir a soberania alimentar internamente.
A secretaria extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, ressaltou que o MDS fortalece a agricultura familiar.
Além disso, a representante do MDS destacou que a agricultura é de grande valia para o abastecimento do país, bem como é uma forma de garantir uma alimentação adequada. Desta maneira, o setor da agricultura também sofre perdas com a situação de empobrecimento das famílias brasileiras.
O fortalecimento da agricultura familiar é uma forma de elevar a produção sustentável no país. Desta maneira, pode gerar uma economia positiva e combater a situação atual da fome. Além disso, esse processo pode gerar novas medidas para garantir ações que protejam o meio ambiente.