Mas afinal, haverá reajuste no Bolsa Família no próximo ano? - Notícias Concursos

Mas afinal, haverá reajuste no Bolsa Família no próximo ano?

As discussões em torno do reajuste nos valores do Bolsa Família terão início somente em 2024. Conforme anunciado em coletiva de imprensa por Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

A coletiva ocorreu após a cerimônia em comemoração aos 20 anos de existência do programa. Durante o evento, o ministro esclareceu que diversos aspectos são considerados ao considerar reajustar o benefício.

Entre eles, estão o custo dos alimentos no mercado, as variações do salário-mínimo, além de fatores econômicos como o câmbio e a cotação do dólar.

Em julho, rumores sobre um possível reajuste de 4% no Bolsa Família para o ano seguinte começaram a ganhar força.

A expectativa era de que essa alteração fosse parte integrante do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024, apresentado ao Congresso em 31 de agosto.

Contudo, ao analisar o documento entregue ao poder legislativo, constatou-se que o reajuste previsto não foi inserido.

Paulo Bijos, secretário de Orçamento Federal, enfatizou que, mesmo que o reajuste não esteja contemplado no projeto para 2024, isso não implica na desvalorização do Bolsa Família.

Para obter informações mais detalhadas sobre esse reajuste, recomendamos a leitura do texto que preparamos especialmente para você.

Celebração do 20º aniversário do Bolsa Família

Bolsa Família
As discussões relativas ao reajuste nos pagamentos do Bolsa Família só iniciarão em 2024.

Na sexta-feira (20), celebrou-se o 20º aniversário do Bolsa Família, considerado como um renomado programa de transferência de renda.

O benefício foi instaurado pelo governo federal em 2002, durante o primeiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Hoje em dia, o programa beneficia uma expressiva quantidade de famílias brasileiras, totalizando cerca de 21,4 milhões por todo o país. O valor distribuído atualmente é de R$ 688,97 mensais.

O Bolsa Família, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, tem como principal objetivo integrar diversas políticas públicas.

Dessa forma, sua missão é garantir que famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso a direitos fundamentais, como saúde, educação e serviços de assistência social.

A comemoração ocorreu no Ministério do Desenvolvimento Social e contou com a presença de figuras ilustres. Incluindo-se Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Marina Silva, ministra do Meio Ambiente.

Além disso, também estavam presentes Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; e Rita Serrano, presidente da Caixa Econômica Federal.

Ademais, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente que inaugurou o Bolsa Família, participou da cerimônia através de uma videoconferência. Recuperando-se de duas cirurgias recentes, Lula estava no Palácio da Alvorada durante o evento.

Entretanto, durante sua participação, ele destacou a importância do Bolsa Família na luta contra a fome no Brasil. Adicionalmente, reiterou seu compromisso de erradicar a fome no país até o término de seu mandato em 2026.

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Investimentos direcionados para crianças e adolescentes

Após seu relançamento em março de 2023, o Bolsa Família redirecionou e reforçou seus investimentos, priorizando crianças e adolescentes.

Em uma iniciativa recente, em outubro, o programa incorporou o Benefício Variável Familiar Nutriz. Houve uma adição de R$ 50 para famílias com bebês de até 6 meses.

Dessa forma, esse incentivo tem como objetivo melhorar a nutrição das mães que amamentam, beneficiando cerca de 280 mil crianças. O montante investido alcança R$ 13,9 milhões.

Adicionalmente, o Benefício Primeira Infância (BPI) será concedido a 9,58 milhões de crianças de 0 a 6 anos.

O BPI está avaliado em R$ 150 e se destina a crianças que fazem parte das famílias beneficiadas pelo programa. Este aporte representa um investimento de R$ 1,36 bilhão por parte do governo federal.

Vale destacar que outros programas também receberam investimentos significativos. O Benefício Variável Familiar Criança destina um adicional de R$ 50 a 12,72 milhões de crianças e jovens entre 7 e 16 anos incompletos. Totalizando R$ 590 milhões.

Ademais, o Benefício Variável Familiar Adolescente, com o mesmo valor, assiste a 2,89 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos. Seu repasse é de R$ 133 milhões.

Completando o ciclo de benefícios, o Benefício Variável Familiar Gestante aporta R$ 30 milhões, beneficiando 632,5 mil gestantes em todo o Brasil.

Dessa forma, com todas essas iniciativas, o montante total transferido pelo Bolsa Família em outubro chega a impressionantes R$ 2,11 bilhões.

Vale ressaltar que esses recursos são utilizados na proteção e amparo de bebês, crianças, adolescentes e gestantes em todos os estados brasileiros.

Por fim, destaca-se que o Bolsa Família desempenha um papel fundamental na redução da pobreza e desigualdade no Brasil. O programa garante às famílias vulneráveis acesso a direitos básicos e incentivando a educação e saúde de milhões de crianças e adolescentes.

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