Seja pela genética ou até provocada por dietas, inclusive, distúrbios alimentares, a magreza extrema pode ser tão prejudicial, quanto à obesidade, por exemplo.
Isso porque a condição interfere diretamente na saúde física e emocional do indivíduo, podendo ser gatilho para outras doenças graves.
Apesar de a indústria da beleza, cada vez mais investir em padrões magros e até a própria sociedade, valorizar este tipo de perfil, vale destacar, que nem sempre a magreza é uma escolha e muitos indivíduos sofrem com esse tipo de aparência.
Baixa autoestima, bullyings e até a provocar outros distúrbios alimentares, a fim de reverter esse quadro fazem parte da realidade do magro extremo, que muitas vezes, nem busca auxílio médico por não reconhecer um provável problema.
Essas pessoas que têm dificuldade em ganhar peso, também são denominadas como ectomorfas e na maioria das vezes, apresentam metabolismo acelerado.
As prováveis causas da “magreza genética”
Quem é magro sem recorrer a dietas, remédios, cirurgias ou até mesmo, efeitos de distúrbios alimentares, sem dúvidas já ouviu a menção “magro de ruim”. Isso se refere ao fato, que a pessoa mesmo se alimentando adequadamente, ainda não consegue conquistar o peso ideal, seja para manter a saúde como também, uma melhor aparência.
Os magros genéticos ou ectomorfos geralmente gastam mais calorias sem necessidade de esforço físico, ou seja, possuem metabolismo acelerado.
Muitos ectomorfos ainda tentam reverter este quadro consumindo mais calorias, entretanto, caso esse consumo não seja equilibrado, pode resultar em grandes problemas gastrointestinais, cardiovasculares, hipertensão, diabetes, entre outros.
Há ainda aqueles magros que não possuem apetite, que pode ser uma condição decorrente de doenças físicas, inclusive, emocionais.
Consequências da magreza excessiva
Quando a magreza é provocada por dietas e consumo de medicamento, as consequências são extremamente graves, entre elas:
- Distúrbios alimentares (anorexia, bulimia)
- Baixa imunidade
- Debilidade física
- Hipovitaminose
- Anemia
- Queda de cabelo
- Problemas gastrointestinais
- Depressão e ansiedade
Quem ainda faz dietas radicais ou consumo medicamentos sem indicação médica ainda pode desenvolver o temido efeito rebote, ou seja, emagrecer e em pouco tempo, recuperar todo o peso perdido.
Já para aqueles que sofrem da magreza genética, caso não seja associada uma alimentação de qualidade, as consequências também podem ser físicas como as citadas acima, entretanto, o mais comum são distúrbios emocionais como:
- Baixo autoestima
- Dificuldade de aceitação
- Depressão
- Ansiedade
- Desenvolvimento de outros distúrbios alimentares
Esta última consequência pode ser recorrente ao uso de estimuladores de apetites ou do aumento de ingestão calórica desequilibrado, o que pode refletir por exemplo, em uma compulsão alimentar.
O mais indicado é que independente do tipo de magreza, o indivíduo busque apoio médico, a fim de mesmo que o quadro não possa ser revertido, a saúde e qualidade de vida sejam sempre priorizadas.