Linguagem Formal e Informal: Entenda diferenças
A língua portuguesa, como quaisquer outras línguas naturais, possui algumas características como a distinção da linguagem Formal e Informal que devem ser conhecidas por seus falantes com a finalidade de adequação ao contexto de conversação ou escrita.
Desse modo, apresentamos aqui em que consistem a linguagem formal e informal, diferenciando-as e indicando os contextos em que devem ser usadas.
Tipos de Linguagem
Os tipos de linguagem podem ser muitos, contudo, nesse texto, nos restringiremos aos dois já mencionados. Desse modo, os tipos aqui abordados dizem respeito a duas variantes linguísticas de comunicação. De acordo, claro, com os níveis de formalidade exigidos em cada contexto comunicacional.
Linguagem Formal
A linguagem formal consiste na dita “norma culta” da língua portuguesa e está pautada no seguimento das regras, dos usos corretos estabelecido pelas normas gramaticais, bem como o emprego correto das palavras e sua pronúncia.
É, desse modo, a linguagem formal que dever ser utilizada em situações que exijam a preocupação com etiquetas, como uma cerimônia ou uma entrevista de emprego, por exemplo. Logo, não permite uso de jargões, gírias, coloquialismos, entre outros aspectos que marcam a linguagem sem monitoramento linguístico.
Além disso, esse tipo de linguagem é o comumente cobrado na escrita de textos, como redação do Enem, textos em concursos ou vestibulares.
Assim, recomendamos que os estudantes invistam em conhecimento gramatical e vocabular, ambos podem ser adquiridos pelo estudo sistemático da língua ou através da leitura de livros, revistas e textos formais de modo geral.
Linguagem Informal
Já a linguagem informal não apresenta restrições quanto ao uso de coloquialismos, gírias e expressões da oralidade. Se caracteriza, desse modo, pelo relaxamento das normas, que muitas vezes apresenta erros do ponto de vista das normas gramaticais.
Além disso, pode conter regionalismos, já que esses estão muito presentes na fala cotidiana.
Desse modo, pode ser usada entre amigos, com pessoas íntimas, ou em contextos não formais, como uma ida à praia por diversão. Essa é a linguagem usual do dia-a-dia, logo, o falante é livre para utilizá-la como quiser, desde que seja compreendido.
“Em que contextos devo usar?”
Tanto a linguagem formal quanto a linguagem informal dependem do contexto conversacional ou de escrita.
Desse modo, não há uma regra específica para o seu uso, exceto que o falante analise a adequação de cada tipo ao contexto. Por exemplo: ao enviar um e-mail dando notícias a sua mãe que mora longe, você pode usar uma linguagem mais informal, porém, ao enviar uma mensagem por WhatsApp ao seu chefe com alguma dúvida sobre o seu trabalho, o ideal é empregar a linguagem formal.