Levantamento realizado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) aponta que a imunização de estudantes é a medida ideal para uma retomada mais rápida do ensino presencial. Diante disso, a Fiocruz recomenda a vacinação de jovens com idade entre 12 e 18 anos.
O documento apresenta atualizações e a ampliação de um conjunto de orientações para as atividades escolares na pandemia. Uma versão anterior com recomendações foi publicada em março deste ano pela Fundação.
Patrícia Canto, assessora da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) e integrante do grupo de trabalho da Fiocuz que trata questões relativas à pandemia, afirma que vacinar os adolescentes pode reduzir o tempo de fechamento das escolas. Desse modo, seria possível evitar interrupções de aprendizagem.
“O risco de afastamento dos menores de 18 anos de suas atividades normais como escola e eventos sociais pode se revelar um risco maior do que o da própria Sars-CoV-2 para eles. Não há razão para acreditar que as vacinas não devam ser igualmente protetoras contra a Covid-19 em adolescentes como são em adultos e, em conjunto com as medidas de distanciamento e uso de máscaras, propiciem um retorno às aulas ainda mais seguro”, diz ela.
De acordo com a Fiocruz, o documento traz atualizações a partir de evidências e informações científicas e sanitárias. Segundo os especialistas, o planejamento de retomada das aulas deve envolver um estudo da situação epidemiológica. Além disso, as escolas devem incluir alunos, pais e docentes na tomada de decisão.
A Fiocruz destaca ainda outros tópicos novos além da vacinação de crianças e adolescentes. O documento aponta os possíveis riscos em ambientes fechados e como lidar com isso em sala de aula, por exemplo.
Entre as medidas já apontadas, para a retomada das aulas presenciais, a Fiocruz reitera a eficácia do uso da máscara e do distanciamento de, no mínimo, um metro e meio entre as pessoas.
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