O ministro da Cidadania, João Roma, informou que pretende lançar um novo programa destinado a população em situação de vulnerabilidade. Em entrevista, o líder da equipe de Cidadania declarou que a proposta será composta por várias medidas.
Mesmo que o auxílio emergencial 2021 ainda esteja em vigência, a população pressiona o Governo Federal no que tange aos assuntos da reformulação do Bolsa Família. Questionado sobre isso, Roma afirmou que o novo programa deve ser lançado no mês de novembro.
Segundo o ministro, assim que a prorrogação do auxílio emergencial for finalizada, o novo Bolsa Família será liberado. O programa será executado de maneira semelhante ao atual, no entanto, com a integração de mais políticas públicas.
“Nós pretendemos transformar os programas de transferência de renda em um programa social mais robusto, com várias ações integradas. Será uma política pública, portanto, que abrirá caminho para a autonomia e emancipação do cidadão”, disse.
Roma ainda acrescentou, que além de disponibilizar uma renda mínima, a nova proposta deve garantir a independência do segurado por meio da inclusão no mercado de trabalho.
“O que nós queremos oferecer ao cidadão é ir além de uma teia de proteção para sua situação de vulnerabilidade, mas também oferecer todas as ferramentas do estado brasileiro para que ele possa alcançar maior condição e uma melhor qualidade de vida para si e para sua família”, esclareceu.
Com a previsão de ser encerrado em outubro, o auxílio emergencial não deve ser disponibilizado em 2022. O executivo responsável pela Cidadania esclareceu que as novas parcelas devem ser encerradas para a implementação do novo Bolsa Família.
“Todos os que já estão recebendo vão receber normalmente a extensão de 3 meses do auxílio. As parcelas serão pagas em agosto, setembro e outubro e todos os beneficiários que cumprem os requisitos na medida provisória serão contemplados. Hoje contemplamos quase 40 milhões de beneficiários [do auxílio emergencial] em todo o Brasil”, informou.
Contudo, o gestor ressaltou que a decisão de estender o auxílio gerou um novo custo de R$ 20 bilhões aos cofres públicos.