Economia

Lançamento do Auxílio Brasil e fim do Auxílio Emergencial

A reformulação do Bolsa Família foi confirmada e será implementada no mês de novembro, após o encerramento do auxílio emergencial. Após quase um ano de discussões, o presidente da república, Jair Bolsonaro, finalmente conseguiu oficializar o seu programa social, o Auxílio Brasil.

O novo projeto de distribuição de renda do Governo vai substituir o Bolsa Família. A implementação foi consolidada em cerimônia realizada na Câmara dos deputados, ocasião na qual a proposta foi entregue ao chefe da casa, Arthur Lira.

Detalhes do Auxílio Brasil

Conforme declarações de Bolsonaro, o novo programa deve funcionar a partir do mês de novembro. O valor médio será acrescido, passando de R$ 192 atuais, para R$ 250 a R$ 300, a ser definido em setembro.

Para que o aumento do salário ocorra, novos abonos serão criados para os beneficiários do programa. Até o momento, as propostas são para atender jovens atletas, alunos com bom desempenho escolar e mães de crianças na primeira infância.

“Nós não podemos deixar desassistidos exatamente os mais vulneráveis. Então, já decidido por nós, uma proposta mínima de 50% para o Bolsa Família, que, agora, chama-se Auxílio Brasil”, afirmou Bolsonaro.

Quando questionado sobre o aumento de R$ 300, prometido por ele desde o início das discussões do novo programa, Bolsonaro salientou a necessidade de ter cautela neste momento ainda delicado para o país.

“Temos que ter responsabilidade. A economia não pode quebrar. Se quebrar a economia, não adianta você ganhar R$ 1 milhão por mês que não vai dar para comprar um pãozinho”, ressaltou.

Início do novo programa e fim do auxílio emergencial

De acordo com o chefe do Executivo, o auxílio emergencial será encerrado na segunda quinzena de outubro, sem passar por uma nova renovação. Sendo assim, logo após, no início de novembro o Auxílio Brasil será concedido.

Além disso, a expectativa é que ao menos 17 milhões de famílias sejam atendidas pelo programa social. O número já conta com as 14,6 milhões atuais, com adição de aproximadamente 3 milhões de novos beneficiários.

Por fim, além de conceder pagamentos mensais com novos valores, o Governo Federal pretende vincular a população atendida ao mercado de trabalho.

“Estamos trabalhando com muita ênfase nesse tema para que, cada vez mais, o Estado brasileiro possa dar a resposta e alcance eficácia em cuidar daqueles que mais precisam. E, em especial, fazer com que essas pessoas alcancem o direito pleno à sua cidadania”, afirmou o ministro da cidadania, João Roma.

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