O investimento em ações é o tipo mais popular de renda variável. Ações são valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas representativos de uma parcela do seu capital social, de acordo com definição da Bolsa de Valores do Brasil (B3).
De forma sucinta, são títulos de propriedade que conferem a seus detentores (investidores) a participação na sociedade da empresa. Elas são emitidas por empresas que desejam principalmente captar recursos para desenvolver projetos que viabilizem o seu crescimento, complementa a Bolsa de Valores do Brasil (B3) .
As ações podem ser de dois tipos, ordinárias ou preferenciais, sendo que a principal diferença é que as ordinárias dão ao seu detentor direito de voto nas assembleias de acionistas. Já as ações preferenciais permitem o recebimento de dividendos em valor superior ao das ações ordinárias, bem como a prioridade no recebimento de reembolso do capital, explica a Bolsa de Valores do Brasil (B3).
O primeiro lançamento de ações no mercado é chamado de Oferta Pública Inicial (também conhecido pela sigla em inglês IPO – Initial Public Offer). Após a abertura de capital e a oferta inicial, a empresa poderá realizar outras ofertas públicas, conhecidas como “Follow on”.
As ofertas públicas de ações (IPO e Follow on) podem ser primárias e/ou secundárias, explica a Bolsa de Valores do Brasil (B3). Nas ofertas primárias, a empresa capta recursos novos para investimento e reestruturação de passivos, ou seja, ocorre efetivamente um aumento de capital da empresa.
As ofertas secundárias, por sua vez, proporcionam liquidez aos empreendedores, que vendem parte de suas ações, num processo em que o capital da empresa permanece o mesmo, porém ocorre um aumento na base de sócios, informa a Bolsa de Valores do Brasil (B3) em seu site oficial.
A Bolsa de Valores do Brasil (B3) criou segmentos especiais de listagem de companhias – Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2, Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1.
Todos os segmentos prezam por rígidas regras de governança corporativa. De acordo com a Bolsa de Valores do Brasil (B3), essas regras vão além das obrigações que as companhias têm perante a Lei das Sociedades por Ações e têm como objetivo melhorar a avaliação das companhias que decidem aderir, voluntariamente, a um desses níveis de listagem.