Conforme as informações oficiais do documento do Governo Digital, através da Internet das Coisas, a verticalização das “cidades inteligentes” foi impulsionada por iniciativas de iluminação pública urbana e outras ações.
Esse tema ganhou espaço após a Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (COSIP) entrar na Constituição. Assim sendo, prestar serviço de iluminação pública passou a significar implementar e operar uma rede de postes e cabos que também pode receber sensores. Forma-se uma malha “inteligente” (“smart grid”) com potencial de atender toda a cidade, destaca o Governo Digital.
Tantas perspectivas e visões dificultaram um debate sobre “cidades inteligentes” que fosse amplo, para além de cada nicho de atuação. Conceitos, linguagem e vocabulário de diferentes campos disciplinares formaram barreiras para o entendimento mútuo e, consequentemente, de interação frutífera, explica o Governo Digital.
Órgãos públicos em todos os níveis de governo vêm trabalhando no tema a partir de concepções particulares, derivadas das inúmeras iniciativas classificadas como “projetos de cidades inteligentes”.
O ambiente governamental também é afetado pelo caráter variável do termo “cidades inteligentes”. É comum o termo ser questionado, ressignificado ou super adjetivado, explica o documento oficial do Governo Digital.
As pessoas e instituições que contribuíram para a construção do documento oficial levaram em conta todas essas questões. Elas também reconheceram a importância de existir um conceito unificador para estruturar as atuações.
De acordo com o Governo Digital, um conceito que seja capaz de lidar com a complexidade da transformação digital nas cidades. Assim, o grupo propôs uma visão ampliada e uma definição curta para o conceito “Cidades Inteligentes”, informa o Governo Digital sobre a definição do termo adotado.
A visão ampliada dialoga com a complexidade e a particularidade dos diferentes territórios. Ela expressa de forma compactada os valores essenciais de uma “cidade inteligente” no contexto brasileiro.
Assim sendo, Cidades Inteligentes são cidades comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis, em seus aspectos econômico, ambiental e sociocultural, que atuam de forma planejada, inovadora, inclusiva e em rede, promovem o letramento digital, define o Governo Digital.
Além disso, promovem também a governança e a gestão colaborativas e utilizam tecnologias para solucionar problemas concretos, criar oportunidades, oferecer serviços com eficiência, reduzir desigualdades, aumentar a resiliência e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas, garantindo o uso seguro e responsável de dados e das tecnologias da informação e comunicação, define a divulgação oficial do Governo Digital.