Com o reajuste do salário mínimo, as aposentadorias e consequentemente as contribuições para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passaram por uma correção. Neste sentido, os trabalhadores que possuem a carteira assinada notarão o novo desconto no contracheque a partir de fevereiro.
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Por meio da Reforma da Previdência, as taxas de contribuição passaram a enquadrar no modelo progressivo. Desta forma, cada trabalhador contribui de acordo com a sua faixa de renda mensal. Observe:
Ou seja:
O INSS começou a repassar os benefícios reajustados na última terça-feira (25). A correção foi de 10,16%, de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, neste caso, de 2021.
Veja na tabela abaixo o reajuste proporcional ao tempo de recebimento:
Início do Recebimento | Reajuste |
Fevereiro de 2021 | 9,86% |
Março de 2021 | 8,97% |
Abril de 2021 | 8,04% |
Maio de 2021 | 7,63% |
Junho de 2021 | 6,61% |
Julho de 2021 | 5,97% |
Agosto de 2021 | 4,90% |
Setembro de 2021 | 3,99% |
Outubro de 2021 | 2,75% |
Novembro de 2021 | 1,58% |
Dezembro de 2021 | 0,73% |
Como observado, a porcentagem de correção só é válida para os aposentados e pensionistas do INSS que estão recebendo os pagamentos desde 1º de janeiro de 2021. Assim, os demais têm os seus benefícios reajustados conforme o período em que começou a receber o abono.
O teto do INSS também foi reajustado, conforme o INPC do ano anterior que foi de 10,16%. Sendo assim, o limite de pagamento passou de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22, considerando um aumento de R$ 653,65.
O aposentado consegue ter acesso ao teto do INSS quando contribui por um tempo maior que o exigido, segundo a Reforma da Previdência em 2019. O cálculo do INSS leva em conta 60% da média de todos os salários de contribuição.
Além disso é adicionado os 2% por ano de recolhimento que exceder 20 anos (homens) e 15 anos (mulheres). Logo, para receber 100% da média salarial, os homens precisam recolher junto ao INSS por 40 anos e as mulheres por 35 anos.