Aposentar-se pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sempre é um assunto que gera dúvidas. Uma delas se refere a possibilidade de os segurados conseguirem receber o benefício com um recolhimento de 11% sobre o salário mínimo. Veja os critérios a seguir!
Embora a contribuição seja pequena, ela garante os benefícios previdenciários. Entretanto, quem deseja uma aposentadoria com valor alto, deve buscar fazer um recolhimento superior. A saber, o valor do benefício será baseado no valor da contribuição, logo, dependerá do interesse do segurado.
De antemão, é importante esclarecer que quem contribui com a alíquota de 11% consegue se aposentar. A taxa é uma ótima opção para quem é contribuinte individual, isto é, que não presta serviço para pessoas jurídicas (PJ), contribuinte como segurado facultativo.
Neste caso, para fazer o recolhimento, basta gerar a Guia de Previdência Social (GPS) e pagar o valor indicado. Vale ressaltar que a alíquota de 11% entra como modalidade do Plano Simplificado. Por meio dela, a aposentadoria concedida é no valor de um salário mínimo.
Todavia, ao fazer o recolhimento, o cidadão passa a ter direito a outros benefícios, como auxílio-doença, incapacidade e aposentadoria por invalidez, por exemplo. Considerando o atual salário mínimo, R$ 1.212, a contribuição de 11% fica no valor de R$ 133,32 mensais.
De todo modo, para receber a aposentadoria é preciso cumprir os demais critérios de elegibilidade do INSS, como a carência e a idade mínima, de acordo com a modalidade escolhida pelo segurado. Contudo, está não é a única alíquota de contribuição à Previdência.
Atualmente existem duas formas de contribuir à Previdência Social. O cidadão pode ser um Contribuinte Individual ou Facultativo. Veja as diferenças a seguir:
Em suma, a diferença entre segurado facultativo e contribuinte individual é a obrigatoriedade do vínculo com o INSS:
Como prevê o artigo 11, V, da lei 8.213/91, contribuintes individuais são:
Agora, conforme o artigo 11 do decreto 3.048/99, podem se inscrever como segurados facultativos:
Vale salientar que existem duas situações em que mesmo que o segurado exerça atividade remunerada, ele não será vinculado obrigatório. Esses são os estagiários e os presidiários, pois ainda que recebam por seus trabalhos não estão automaticamente inscritos no INSS.