Na última quinta-feira (14), o governo do Amazonas oficializou a suspensão da aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no estado. A suspensão se deu devido à alta no número de casos da covid-19 que levou o poder executivo a decretar estado de calamidade pública.
Desse modo, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão responsável pelo exame, não poderá aplicar as provas nos dias 17 e 24 de janeiro no estado, que enfrenta uma crise sanitária e o colapso do sistema de saúde local. Além de suspender o Enem 2020, o decreto proíbe acesso de qualquer pessoa não autorizada às escolas públicas estaduais.
Assim, o Inep deve aplicar as provas no estado nos dias 23 e 24 de fevereiro. Em entrevista ao G1, o presidente do Inep, Alexandre Lopes disse que haveria problemas de logística para aplicar as provas no caso do Amazonas devido à atual situação da pandemia da covid-19 no estado. Nesse sentido, Lopes explica:
“No Amazonas, tenho locais que não chego de avião. Tem que levar a prova para Manaus, botar em barco, levar, trocar de barco, botar em bicicleta, moto. O Brasil é complicado, é muito grande. Não posso assegurar que vou conseguir reimprimir uma cidade inteira. Não há garantia”, alerta.
Na última quarta-feira (13), o juiz federal José Ricardo de Sales suspendeu as provas do Enem no Amazonas por meio de liminar. A decisão prevê a pena de multa de R$ 100 mil por dia, até o limite de 30 dias, em caso de descumprimento da ordem.
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