O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem dedicado esforços consideráveis para ampliar e aprimorar sua gama de serviços, visando aperfeiçoar a qualidade de seu atendimento.
Diante das inúmeras reclamações acerca da demora na aprovação de aposentadorias e benefícios diversos, o instituto implementou um novo paradigma operacional, com o intuito de agilizar significativamente esse processo.
Esta transformação envolve a adoção de um modelo inovador de “colaborador”, que visa suprir a carência de pessoal para tarefas que demandam esforço físico, para as quais havia um déficit notável de recursos humanos.
Nesse sentido, vale destacar que, o INSS já anunciou a realização de um concurso público para suprir essa demanda emergente. Uma das pedras angulares dessa modernização é a aplicação eficiente da tecnologia, que permitiu automatizar tarefas anteriormente conduzidas por funcionários, como a minuciosa análise documental.
Essa abordagem automatizada resultou em significativa redução dos tempos de espera, proporcionando um atendimento mais célere e eficaz. No entanto, é importante mencionar que, em alguns casos, essa automação também tem gerado certa dose de confusão e desconforto.
Quer saber mais sobre esse mecanismo utilizado para agilizar a concessão de aposentadorias e outros benefícios previdenciários do INSS? vem com a gente.
Antes de tudo, é importante pontuar que, foi amplamente divulgado o incidente envolvendo um indivíduo que submeteu um pedido de aposentadoria, recebendo uma resposta negativa do INSS em apenas seis minutos. Isso ocorreu devido ao sistema interpretar que ele não possuía os documentos necessários para se qualificar ao benefício.
Esse episódio levanta uma série de questões, sendo uma delas a falta de uma análise aprofundada por parte da inteligência artificial, em contraste com a capacidade de avaliação minuciosa que um funcionário humano é capaz de realizar, como apontam especialistas no assunto.
Dessa forma, esse caso expõe limitações do sistema automatizado, uma vez que a complexidade das decisões relacionadas a benefícios previdenciários exige uma consideração detalhada de informações específicas de cada caso.
Assim, a agilidade do processamento digital pode, por vezes, resultar em respostas superficiais e injustas, como no exemplo mencionado.
Essa lacuna na análise aprofundada é uma preocupação válida para aqueles que dependem da precisão e imparcialidade na concessão de benefícios do INSS.
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O INSS tem demonstrado um notável progresso na adoção e integração da tecnologia em sua operação. Esse percurso rumo à modernização teve seu ponto de partida com o lançamento do Meu INSS, que veio para suceder a Central de Serviços em 2017.
A partir desse marco, todas as requisições de benefícios previdenciários passaram a ser realizadas por meio desse canal, eliminando a necessidade de comparecer pessoalmente às agências e mitigando as longas esperas por atendimento.
É imprescindível ressaltar que, em um período relativamente curto de dois anos e meio, as decisões automatizadas empregando tecnologia de robôs para a análise de benefícios previdenciários experimentaram um crescimento notável.
O percentual de casos decididos por meio desse processo saltou de modestos 2% em janeiro de 2021 para um impressionante patamar de 35% até junho de 2023.
Esse aumento expressivo no uso de análise automatizada reflete um avanço significativo na eficiência e na celeridade do INSS em lidar com solicitações previdenciárias.
Especialistas ressaltam que:
É crucial compreender que, apesar da maior celeridade associada a esse processo, a correta e precisa submissão dos dados no CNIS permanece como uma etapa crítica para assegurar o deferimento do benefício almejado.
A complexidade resultante de inconsistências no cadastro pode levar ao indeferimento pelo INSS, gerando um acúmulo significativo de casos pendentes de avaliação.
Como resultado, é vital que os requerentes atentem-se à exatidão das informações fornecidas, a fim de evitar prolongadas demoras no processamento de suas solicitações.