Com a crise econômica que assolou o Brasil durante a pandemia do novo coronavírus, o desemprego aumentou e várias empresas fecharam. Ainda assim, ao contrário do que poderia ser esperado, os níveis de inadimplência de pessoas físicas e jurídicas caíram no Brasil.
De acordo com a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, especialistas alegam que essa queda aconteceu por causa do auxílio emergencial pago pelo governo, assim como programas de auxílio às pequenas e microempresas e taxa de juros no piso histórico. Esses fatores permitiram que houvesse renegociação de dívidas. Durante o auge da pandemia, bancos permitiram ainda que os pagamentos fossem adiados por 60 dias.
Em julho, dado mais recente divulgado, havia 63,5 milhões de brasileiros inadimplentes, de acordo com pesquisa da Serasa. O número é 2,5 milhões menor do que o de abril. O número de empresas com dívidas atrasadas também diminuiu em julho para 5,8 milhões, menor nível de 2020. Essa é a quantidade de empresas inadimplentes registrada em julho de 2019.
Outro índice divulgado é o de empresas que pediram recuperação judicial. Até agosto deste ano 868 empresas pediram recuperação judicial ao reconhecer não conseguirem pagar as dívidas em dia e pediram condições especiais. O número é 7,3% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.