Conforme informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seu site oficial, o índice pessoal de inflação se refere à sua cesta de compras, ou seja, os produtos e serviços que você consome regularmente, pode ser bem diferente da cesta média da população brasileira, considerando fatores pessoais que amparam a economia. Com isso, o seu índice pessoal de inflação pode ser maior ou menor do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Por exemplo, uma família que não consome carne vermelha e não tem filhos em idade escolar terá, com certeza, um índice de inflação pessoal diferente do oficial, cujo cálculo coloca peso considerável na variação do preço da carne e da mensalidade escolar, explica a plataforma oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o site oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se a variação do seu salário, de um ano para o outro, for menor do que o IPCA, você perde seu poder de compra, pois os preços sobem mais do que a sua renda.
De forma sucinta, se a inflação e o seu salário têm a mesma variação, seu poder de compra se mantém. Se você, porém, receber um aumento acima do IPCA, seu poder de compra aumentará.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) produz e divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sistematicamente, desde 1980. Entre 1980 e 1994, ano de implantação do Plano Real, o índice acumulado foi de 13 342 346 717 671,70%! A maior variação mensal do IPCA foi em março de 1990 (82,39%), enquanto a menor variação, em agosto de 1998 (-0,51%).
O IBGE explica que, além dos índices IPCA e INPC, o IBGE produz outros quatro índices de inflação:
IPCA-15: difere do IPCA apenas no período de coleta, que abrange, em geral, do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês de referência. Funciona como uma prévia do IPCA;
IPCA-E: é o acumulado trimestral do IPCA-15;
IPP: é voltado para a indústria e mede a variação de preços de venda recebidos pelos produtores de bens e serviços. Sua sigla corresponde ao Índice de Preços ao Produtor; e
SINAPI: é produzido em conjunto com a Caixa Econômica Federal – Caixa e mede a variação de preços para o setor habitacional e de construção. Sua sigla corresponde ao Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.
Outras instituições também produzem índices de inflação, ressalta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses são alguns dos mais importantes:
IGP-M: o Índice Geral de Preços do Mercado, calculado pela Fundação Getulio Vargas – FGV, é formado por três índices diversos que medem os preços por atacado (IPA-M), ao consumidor (IPC-M), e de construção (INCC). O IGP-M é comumente usado para contratos de aluguel, seguros de saúde e reajustes de tarifas públicas; e
IPC-Fipe: o Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, mede a variação de preços no Município de São Paulo. Ele aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda de 1 a 10 salários mínimos, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seu site oficial.