Quando se trata de História do Brasil, a Era Vargas é sem dúvidas uma das temáticas mais retratadas em avaliações importantes, como vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.
Portanto, não pode ficar de fora de seus estudos se você está se preparando. Que tal conhecer agora principais características dessa fase histórica brasileira?
Bom, para começar, é preciso dizer que a Era Vargas pode ser dividida em três períodos:
Vamos explanar resumidamente de cada um para você entender.
Devido a crise de 1929 a Oligarquia Paulista rompe a aliança com os mineiros, pondo fim a “Política do Café com leite”. Com isso, após a revolução de 1930, Getúlio Vargas assume o poder.
Getúlio Vargas suspende a Constituição de 1891, iniciando o processo de centralização política. E são por esses motivos que essa época é chamada de Governo Provisório.
Getúlio Vargas toma medidas como:
Entretanto, o governo continuava sem constituição e sofria pressão da oposição paulista. Esses opositores tomam como medida a convocação do povo às ruas, exigindo uma Assembléia Constituinte no ano de 1932.
O movimento ficou conhecido como a Revolução Constitucionalista de 1932. Ela buscava derrubar o governo Vargas como resposta à Revolução de 1930, que impediu a posse de Júlio Prestes como presidente.
No entanto, Vargas determina uma nova Constituição em 1934 e dá início ao Governo Constitucional.
Com a nova Constituição sãos oficializados os seguintes parâmetros legais:
Contudo, é um período de grandes conflitos políticos e radicalização ideológica. É nessa fase que é criada a AIB – Ação Integralista Brasileira, em 1932, liderada por Plínio Salgado, conhecido por seus ideais fascistas.
Como resposta, em 1935 foi criada a ANL – Aliança Nacional Libertadora. O movimento contava até mesmo com o Partido Comunista Brasileiro, assim como setores de centro e de esquerda.
Nesta época houve a tentativa de golpe conhecida como “Intentona Comunista”, que não obteve sucesso e foi controlada pelo governo facilmente.
Em 1937, com o governo Vargas perto do fim do mandato, um suposto ataque comunista assinado por um soviético muda tudo. Tratava-se de uma armação do próprio Vargas para ganhar ainda mais poder.
Na verdade, a carta foi escrita por Olímpio Mourão Filho que dirigia o serviço secreto da AIB com o consentimento do próprio Vargas. Essa armação ficou conhecida como “Plano Cohen”.
Utilizando-se da falsa ameaça comunista do “Plano Cohen”, Getúlio Vargas fecha o Congresso e nomeia interventores em todos os Estados com apoio do exército.
Esse Golpe de Estado dá início ao período conhecido como Estado Novo.
Getúlio Vargas então cria o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda. Com isso, a censura no país é estabelecida. O governo passa a controlar os meios de comunicação, usando-os agora como ferramenta de propaganda para o próprio governo.
No setor econômico, Getúlio promove a Industrialização Brasileira criando empresas estatais. A industrialização no Brasil vira uma política de Estado.
E para isso dar certo, Vargas tinha que mediar os conflitos entre os trabalhadores e os empresários e por isso cria a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Tal medida transforma Getúlio no “pai dos pobres”, visto que a CLT já era reivindicada pela classe operária.
Apesar disso, a ideia de democracia ganha força em solo brasileiro, sobretudo pela participação do Brasil na Segunda Guerra ao lado dos EUA.
Com isso, os militares que antes apoiavam Getúlio se tornam opositores. Afinal de contas, era contraditório um governo autoritário estar lutando contra ditaduras fascistas.
A pressão contra o governo chega ao auge. Getúlio sofre um golpe militar em 1945, e assina uma carta de renúncia, declarando o fim da “Era Vargas”.
Getúlio Vargas voltaria a ser presidente do Brasil na década de 1950, mas já em outro contexto.
E então, curtiu o nosso resumão?
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