Enem e Vestibular

História Geral: o Tratado de Methuen

Tratado de Methuen: um resumo para ENEM e vestibulares

O termo “Tratado de Methuen” é usado para definir um importante tratado que envolvia Inglaterra e Portugal.

O tópico pode ser cobrado por perguntas de história dentro das mais variadas provas do país, mas principalmente naquelas de vestibulares e da prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.

Assim, para que você consiga estudar da melhor forma possível, o artigo de hoje preparou um resumo sobre o Tratado de Methuen. Vamos conferir!

Tratado de Methuen: definição

O Tratado de Methuen foi um acordo realizado entre Portugal e Inglaterra que esteve em vigor entre os anos de 1703 e 1836.

O acordo foi criado para decretar a troca de dois produtos entre os países: os produtos têxteis ingleses e o vinho português.

Tratado de Methuen: principais características

Os países chegaram a conclusão de que um acordo econômico deveria ser feito para consolidar novas relações econômicas entre os dois. Ficou-se acordado pelo Tratado que Portugal exportaria o seu vinho para os ingleses, produzido em abundância. A Inglaterra, por sua vez, exportaria os seus produtos manufaturados das industrias têxteis. Vale lembrar que a Inglaterra passava pela sua Primeira Revolução Industrial no período e, dessa forma, os lanifícios ingleses eram muito superiores àqueles produzidas pela primitiva indústria portuguesa.

Assim, devido aos produtos exportados pelos países, esse tratado é também conhecido como Tratado dos Panos e Vinhos.

Tratado de Methuen: consequências

Estudiosos afirmam que o acordo gerava desvantagem econômica para Portugal, uma vez que os vinhos eram comprados por valores baixos pelos ingleses, enquanto os produtos têxteis eram vendidos a preços altos. Ainda, o consumo de vinho pelos ingleses não se igualava ao consumo de tecidos pelos portugueses.

Os lucros com a exportação do vinho não eram suficientes e o número de indústrias portuguesas era praticamente zero. Os preços altos dos produtos manufaturados faziam com que a dívida portuguesa com os ingleses crescesse ainda mais. Com isso, Portugal era cada vez mais dependente dos ingleses.

As dívidas eram pagas com o ouro que Portugal extraía do Brasil. Dessa maneira, os lusitanos gastaram com os ingleses o ouro que poderia ter transformado o seu país em uma potência econômica.

Assim, pode-se afirmar que a exportação de vinho não foi capaz de repor as perdas da economia portuguesa. Acelerou-se, a partir de então, a decadência econômica e política portuguesa.