O termo “Doutrina Monroe” é usado para definir uma ideologia criada pelo presidente dos Estados Unidos James Monroe em 1823.
Assim, não é de se surpreender o assunto seja cobrado com frequência por questões de história, principalmente nos vestibulares e também na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, para que você consiga se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo completo sobre a Doutrina Monroe. Vamos conferir!
Em 1823, o presidente americano James Monroe fez um importante discurso que levaria ao surgimento da Doutrina Monroe. O líder dos EUA enfatizava a importância de a população da América se rebelar contra as interferências de países europeus. Esse princípio seria resumido na frase: “América para os americanos”.
Monroe decidiu realizar o discurso e criar a Doutrina quando a Santa Aliança, grupo formado por países europeus após a queda do Império de Napoleão, ameaçou criar novas colônias nos países da América que já estavam independentes e reforçar a colonização naqueles já colonizados.
O primeiro princípio da Doutrina Monroe era impedir a criação de novas colônias, relacionado com a ameaça de recolonização e a permanência dos países enquanto colônias. Esse princípio ficou conhecido como “defesa da independência” e fez com que os EUA fossem o primeiro país a reconhecer a independência das colônias da Espanha.
Outro princípio era a intolerância com as ameaças de interferência em questões internas por parte de países europeus. Cada país deveria ter autonomia e liberdade para determinar suas ações, leis e costumes. Assim, uma identidade única do continente americano poderia ser criada sem interferência europeia.
Por último, a não participação dos Estados Unidos em conflitos que envolviam países europeus era o terceiro princípio da ideologia. Assim, os EUA não participariam de conflitos iniciados em países do continente vizinho.
Ao mesmo tempo em que a Doutrina Monroe se mostrava disposta a defender países do continente americano e seus interesses, os americanos tinham outras intenções. Na verdade, o país queria defender os próprios interesses e queriam controlar mais territórios do continente americano sem a interferência da Europa.
Exemplos da busca apenas por interesses próprios podem ser observados na Emenda Platt, documento que consolidava o domínio do país em Cuba.