O cangaço esteve presente por muito tempo no Brasil. Porém, é no final do século XIX que ele adquire força e passa a influenciar a vida de muitas pessoas.
O assunto é abordado com frequência por questões de história do Brasil, principalmente nos mais variados vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para que você consiga se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo com aquilo que você precisa saber sobre o fenômeno do cangaço. Vamos conferir!
A origem da palavra cangaço está na palavra canga, um objeto usado para tratar os bois.
José Gomes, conhecido como Cabeleira, foi o primeiro cangaceiro do Brasil, atuando na região do Recife no final do século XVIII.
No final do século XIX, a região do Nordeste passou por uma grande crise e a população passou a sofrer com o aumento das injustiças sociais. Com isso, o povo fica ainda mais desconte com os líderes da época. Nesse contexto, cresce vigorosamente o número dos chamados cangaceiros.
Existia mais de um tipo de cangaceiro. Os cangaceiros poderiam ser mercenários, que trabalhariam para os grandes proprietários de terras, mas também existiam aqueles que trabalhavam para os políticos, protegendo áreas de invasões.
Existiam também os bandidos, também conhecidos como inimigos públicos do governo. Virgulino Lampião, conhecido como Lampião, fazia parte desse último tipo. Cangaceiros como Lampião não tinham qualquer proteção de fazendeiros ou políticos.
O fenômeno do cangaço esteve presente no Brasil até a década de 1930, quando ele sofreu grande repressão durante pelo governo de Getúlio Vargas.
Até então, parte do cangaço era mantida pelos fazendeiros que usavam os cangaceiros para cobrar impostos e garantir votos da população local. Porém, com Getúlio, a situação mudou.
Lampião, conhecido como “Rei do cangaço”, foi morto no dia 28 de julho de 1938 e o evento marcou o fim do cangaço.