Guerra das Duas Rosas: conflito entre duas famílias inglesas - Notícias Concursos

Guerra das Duas Rosas: conflito entre duas famílias inglesas

Guerra das Duas Rosas: um resumo sobre o importante conflito

A Guerra das Duas Rosas é um importante conflito que gera diversas consequências para toda a Europa, mas principalmente para a Inglaterra. É a partir dela que uma nova e poderosa dinastia irá surgir: a dinastia Tudor.

Assim, é fundamental que você domine os principais aspectos do conflito para responder todas as questões em vestibulares que abordem o assunto.

A Guerra das Duas Rosas: Introdução

A Guerra das Duas Rosas foi um importante conflito do século XV. A Guerra se iniciou devido à rivalidade entre duas famílias nobres da Inglaterra: os York e os Lancaster. Ambas as famílias pertenciam à dinastia Plantageneta e eram muito tradicionais, dividindo o trono britânico por anos. O nome da guerra vem do fato de que  os Lancaster usavam uma rosa vermelha como símbolo, enquanto os York usavam uma branca.

A compreensão desse conflito é essencial para entender os primórdios da  formação da monarquia nacional inglesa.

A Guerra das Duas Rosas: Antecedentes Históricos

O estopim da Guerra das duas Rosas foi a morte do rei Eduardo III e a coroação de Henrique VI, membro da família Lancaster, como titular do trono.

O rei Henrique VI recebeu o apoio da família York mesmo sem possuir habilidades militares e políticas. Ricardo de York apoiou Henrique VI porque achou que ele morreria em pouco tempo. Porém, Henrique acabou gerando um herdeiro, o que poderia ameaçar o plano de Ricardo de York.

Além disso, a Inglaterra passava pelos últimos conflitos da Guerra dos Cem Anos e o fracasso era evidente, pois os franceses estavam conquistando muitas vitórias. Esse fato agravava ainda mais as disputas pelo trono ingles entre as duas famílias.

A Guerra das Duas Rosas: Os conflitos

A Guerra das Duas Rosas compreende uma longa sucessão de batalhas pela disputa do trono da Inglaterra. A Guerra ocorreu durante trinta longos anos. Mais especificamente, de 1455 a 1487.

Ao sentir-se ameaçado pelo herdeiro de Henrique VI, Ricardo se aliou com um grupo de barões que exigia o afastamento dos Lancaster da administração real. Henrique VI, ao descobrir as movimentações dos barões por meio de informantes, resolveu montar um exército para combater as ideais e as tropas de Ricardo de York.

No ano de 1455 iniciam-se oficialmente as batalhas. A primeira delas é a batalha de Saint Albans, na qual o exército dos York vencem as tropas dos Lancaster, que ocupavam o trono naquele momento.

Diversas batalhas ocorreriam a todo momento, ocasionado mortes dos dois lados dos combates.

Porém, em 1460, Ricardo de York é morto. Mas seus ideais se perpetuam com os planos de um dos seus aliados, o Barão de Wareick. Wareick passa a formar grupos que apoiavam o filho de Ricardo, Eduardo de York.

Em seguida, os York obtêm significativas vitória em guerra e proclamam Eduardo IV como novo rei da Inglaterra, obrigando Henrique VI a fugir para a Escócia. Eduardo, então, ordena o assassinato de membros da família Lancaster, incluindo o de Henrique VI e seu filho.

Em 1483, Eduardo IV morre e Ricardo III, seu tio, assume o trono. Os Lancaster, entretanto, retomam as batalhas em favor de um novo rei que poderia assumir a realeza: Henrique Tudor.

A Guerra das Duas Rosas: O Desfecho

Em 1485, outra importante batalha acontece: aquela de Batalha de Bosworth Field. No conflito, Henrique Tudor enfrenta os York com um grande exército e vence. Ele se torna o rei da Inglaterra sob o nome de Henrique VII.

O fim do confronto ocorreu no ano de 1487 e foi marcado pelo casamento de Isabel de York com Henrique VII.

 

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