O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez novas previsões sobre a economia. Para ele, a inflação deve diminuir em 2022 e, com isso, o poder de compra do brasileiro poderá ser alterado. Será mesmo que isso é possível? As informações são do Brasil Econômico.
“Nós imaginamos que a inflação no ano que vem comece a descer, e o Brasil consiga fazer essa transição de uma economia de guerra para uma de mercado vigorosa com os investimentos privados acontecendo”, disse Guedes no “Opinião no Ar”, da RedeTV.
Com queda no PIB, o Brasil, inclusive, saiu de lista das 10 maiores economias do mundo. “O Brasil caiu menos do que o esperado, voltou mais rápido, e está crescendo em torno de 5% esse ano. O Brasil se levantou, estamos em pé de novo”, declarou Guedes.
Outro programa é o auxílio emergencial, lançado para socorrer os autônomos, desempregados e beneficiários do Bolsa Família. “A economia está se reativando agora, o programa [auxílio emergencial] teve tanto sucesso que ao invés de ficar com o Bolsa Família, que era mais baixo, em torno de R$ 170, R$ 180, o presidente mais do que dobrou o programa. Não se envergonhem os liberais do Auxílio Brasil, porque nós somos liberais, mas somos democratas”, falou Guedes. “Então, essa renda mínima [Auxílio Brasil] é o remédio prescrito pelos liberais democratas.”
O Auxílio Brasil deve pagar neste mês pelo menos R$ 400 no mês de dezembro, mas para os outros meses nada está garantido. Tudo depende da liberação do orçamento. Especialistas tem se preocupado com o teto de gastos e com a responsabilidade fiscal, há até quem diga que o mercado perdeu a confiança em Guedes .
Paulo Guedes também chegou a falar que as privatizações continuam na sua mira, mas não é tão simples. “Eu queria ter privatizado a Petrobras, Eletrobras, Correios. É dramático que um governo eleito, numa aliança com liberais que quer é privatizar, não consiga. Esbarra primeiro numa medida liminar, depois vai parar no Supremo, depois autorização do TCU”, falou.
“Ora, é o desejo da população, o presidente foi eleito com essa plataforma. Por que nós não conseguimos fazer algo que o presidente foi eleito para fazer? Então estamos nessa luta”, disse Guedes.