Idosos a partir de 65 anos idade e Pessoas com Deficiência (PcD) podem receber mensalmente o Benefício de Prestação Continuada (BPC) pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Embora seja pago pela autarquia, não é um benefício previdenciário, mas sim assistencial. Por esta razão, quem recebe o BPC não deixa pensão por morte e nem ganha o 13º salário.
No entanto, isso pode estar prestes a mudar, segundo a declaração do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em entrevista ao jornal O Globo.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou que vai elaborar uma proposta que cria o pagamento de um 13º salário aos cidadãos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), por meio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Até o momento não há mais detalhes sobre essa medida. Todavia, os beneficiários do BPC já estão empolgados com a possibilidade de receberem um salário extra no segundo semestre do ano. Atualmente o repasse do benefício é de R$ 1.302, equivalente ao salário mínimo.
Para receber o benefício, além de cumprir as regras de elegibilidade, é preciso que o cidadão esteja devidamente inscrito no Cadastro Único (CadÚnico). Atualmente, o registro é pré-requisito para a maioria das políticas públicas.
Estando com o cadastro ativo, é necessário corresponder aos seguintes requisitos:
Veja, agora, como solicitar o BPC pela internet:
De acordo com a lei que regulamenta o BPC, duas pessoas de uma mesma família podem receber o pagamento. Isso porque, é possível que dois integrantes de um mesmo grupo familiar atendam aos critérios básicos do programa, pela idade e pela deficiência.
Além disso, na hora de realizar o cálculo da renda para conferir se é possível receber o benefício, o valor do BPC da outra pessoa não é considerado. Assim, mais de um componente da mesma casa pode receber o benefício, sem medo de ter a renda ultrapassada.
Há um projeto de lei em tramite na Câmara dos Deputados que prevê que a faixa de renda por pessoa da família seja ampliada, beneficiando um número maior de cidadãos, inclusive aqueles que possuem algum algum tipo de deficiência.
A iniciativa é do deputado Dr. Fernando Máximo, que afirma que “O próprio STF decidiu, em julgamento colegiado, que o critério de renda de até 1/4 do salário mínimo por pessoa não se sustenta do ponto de vista da proteção social almejada pelo constituinte”.
Neste contexto, o deputado argumenta a dificuldade das famílias com os cuidados com os integrantes que possuem deficiência, e por esta razão, as regras atuais de acesso ao benefício deixariam de fora muitas famílias que precisam do auxílio assistencial do governo.