O governo anunciou recentemente uma iniciativa sem precedentes para reconhecer e recompensar os esforços incansáveis dos educadores da rede estadual. A partir das 17h desta sexta-feira (19), uma quantia impressionante de R$ 208 milhões será depositada a título de bônus para servidores da Educação que alcançaram metas estabelecidas pelo Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) referentes ao ano letivo de 2023.
Este gesto não apenas valoriza o comprometimento dos profissionais, mas também representa um marco significativo na busca por uma educação pública de qualidade. Aproximadamente 39.200 servidores de 767 escolas serão beneficiados, com um valor médio de bônus de R$ 5.300 por pessoa.
Embora o valor médio do bônus seja substancial, alguns educadores receberão quantias ainda mais impressionantes. De acordo com a Secretaria da Educação, o maior bônus individual a ser concedido alcançará a cifra de R$ 35.400. Além disso, outras 1.363 pessoas serão contempladas com valores que variam entre R$ 15.000 e R$ 30.000, refletindo o compromisso excepcional desses profissionais.
Para receber o bônus, as escolas precisaram cumprir rigorosos critérios que vão além dos resultados de aprendizagem dos alunos. A frequência dos estudantes, a participação nas avaliações da rede, como o Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de SP) e o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) do Governo Federal, também foram levadas em consideração.
Das 767 escolas contempladas, 537 alcançaram 100% da meta estabelecida pelo Idesp, sendo classificadas na categoria “ouro”. Outras 230 escolas registraram 50% da meta, recebendo a classificação “diamante”.
O secretário-executivo da Seduc-SP, Vinícius Neiva, enfatizou que a bonificação é fruto do trabalho árduo e do comprometimento de professores, equipes escolares e servidores em busca de uma educação paulista de qualidade superior. Ele destacou que, neste ano, a secretaria adotou uma série de iniciativas para garantir a aprendizagem em todas as etapas de ensino, como a ampliação da carga horária das disciplinas de língua portuguesa e matemática, o programa “Alfabetiza Juntos” e a expansão do ensino técnico.
Visando impulsionar ainda mais a qualidade do ensino, o governo de São Paulo anunciou que, a partir de 2025, o bônus será atrelado não apenas às metas gerais das escolas, mas também ao desempenho individual dos estudantes nas disciplinas avaliadas pelo Saresp nos ensinos fundamental e médio, bem como a metas individuais de professores de todas as disciplinas.
Nessa nova fórmula, os professores que lecionam as disciplinas avaliadas pelo Saresp receberão um valor proporcional à carga horária trabalhada e à média das metas alcançadas por cada turma em que lecionam. Essa abordagem personalizada visa reconhecer e incentivar o empenho individual de cada educador.
Para os educadores de disciplinas não avaliadas pelo Saresp e das turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, as escolas continuarão a utilizar medidores gerais, como a frequência dos estudantes, a computação da evolução e a participação dos alunos no Saresp e no Provão Paulista Seriado.
Em casos em que um professor leciona em duas escolas diferentes e disciplinas distintas, sendo uma avaliada pelo Saresp e outra não, o bônus será calculado com base na média da meta da escola e da meta da disciplina. Essa abordagem garante que o esforço do educador seja devidamente reconhecido, independentemente das particularidades de sua atuação.
Essa iniciativa do governo de São Paulo representa um passo significativo na valorização dos profissionais da educação e no reconhecimento de seus esforços em prol de uma educação pública de qualidade. Ao premiar o desempenho excepcional e incentivar a busca contínua pela excelência, essa medida tem o potencial de impulsionar a transformação do sistema educacional paulista, beneficiando não apenas os educadores, mas também os estudantes e a sociedade como um todo.