Agora que o auxílio emergencial chegou ao fim, o Bolsa Família volta a ser o maior programa social do Brasil. Nesta segunda-feira (18), o Bolsa Família volta a ser pago para 14,2 milhões de famílias. Entretanto, o governo não informa o número de brasileiros que tê direito ao programa e aguardam na fila para serem aprovados.
Com o orçamento do Bolsa Família limitado, o governo tem a quantidade de beneficiários que recebe o pagamento restrita, de acordo com quanto têm condições de pagar. Mesmo com uma família atendendo a todos os requisitos do programa, ela ainda pode ficar de fora por tempo indeterminado.
A fila de espera do Bolsa Família é composta por quem está no Cadastro Único, não recebeu o benefício e atende a um dos requisitos a seguir:
- Renda por pessoa de até R$ 89 por mês, que se configura em extrema pobreza;
- Renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês, em famílias que tem criança ou adolescente de 0 a 17 anos, que se configura como pobreza.
Além de pedidos sobre o tamanho da fila, sem resposta do Ministério da Cidadania, também foi aberto pedido com base na Lei de Acesso à Informação, que não foi respondido. De acordo com o Ministério da Cidadania, todos os meses é feito o procedimento de habilitação no Cadastro Único e cruzamento na base de dados para checagem de informação.
Ainda segundo o ministério, “em função da continuidade da pandemia e, portanto, da restrição de funcionamento dos postos do Cadastro Único em alguns municípios, ainda estão suspensos os processos de averiguação e revisão cadastral do programa”.
De acordo com estimativa calculada pela Folha de S. Paulo, há atualmente cerca de 1,4 milhão de famílias na fila de pagamento. Mas o número não foi confirmado ou desmentido pelo governo.