O empréstimo consignado do Auxílio Brasil é uma modalidade de crédito disponível para os beneficiários do programa social de transferência de renda, que permite ao cidadão ter um aporte financeiro para ser utilizado de diversas maneiras. Todavia, o desconto das parcelas é feito diretamente na conta do favorecido.
Não há a necessidade realizar os pagamentos relativos ao empréstimo adquirido, através de boletos e carnês. Vale ressaltar que cada instituição financeira possui regras específicas para a sua contratação, como por exemplo, os juros. Aliás, o valor das parcelas são descontados diretamente da conta do beneficiário do Auxílio Brasil.
Como o pagamento das parcelas do devedor é garantido, os bancos podem oferecer juros menores, visto que os riscos das operações também caem. Ademais, apenas os beneficiários do Auxilio Brasil, que passará a ser chamado de Bolsa Família, em situação de vulnerabilidade social, podem receber o crédito.
Analogamente. o empréstimo consignado do Auxílio Brasil teve início em outubro de 2022. Até o momento não se sabe se ele irá continuar no governo de Lula. De fato, ao tomar posse, espera-se que o presidente traga inúmeras mudanças relativas aos programas sociais, entre elas, sobre o empréstimo consignado.
Discussão sobre o empréstimo
É importante ter em mente que o presidente Lula e sua equipe realizaram discussões a respeito da manutenção do programa. Desse modo, uma das questões debatidas envolve as dívidas que os cidadãos podem adquirir ao contratar a modalidade de crédito. Até o momento, milhões de brasileiros fizeram o empréstimo.
Muitas pessoas que contrataram o crédito estão endividadas. Espera-se que o presidente possa perdoar estas dívidas. Em síntese, ainda não se sabe realmente o que irá acontecer. Lula vem discutindo o assunto e falado que a princípio, há a possibilidade de se ter um dinheiro, porém, a probabilidade de se contrair uma dívida é muito grande.
A crítica sobre a modalidade de crédito se dá por essas razões. As pessoas em vulnerabilidade, utilizam o dinheiro para fazerem compras. A princípio, elas também dependem de todo o valor disponível no Auxílio Brasil, e o desconto das parcelas em suas contas pode acabar fazendo com que suas dívidas virem uma bola de neve.
Os beneficiários do programa podem adquirir um crédito cujas parcelas comprometem um total de 40% do dinheiro recebido do Auxílio Brasil. As taxas de juros podem ser de até 3,5% ao mês. O desconto em suas contas poderia ser de até R$160. O cidadão, teria uma grande parte do seu benefício comprometido.
Outras informações
A partir do momento da concessão do empréstimo consignado, milhões de brasileiros buscaram adquirir o crédito, mesmo sendo criticado por economistas e políticos, que viam no programa inúmeros problemas. O superendividamento da população mais pobre do país poderia tornar a modalidade inviável.
Algumas pessoas indicavam que a concessão de crédito a estas pessoas tinha um caráter eleitoral. O empréstimo consignado teve sua liberação logo no início das eleições. A preocupação era a de que a modalidade de empréstimo teria como objetivo, a conquista de novos votos para o então presidente Bolsonaro.
Lula já demonstrou sua insatisfação relativa à modalidade de crédito. Sua equipe de transição não apoiou a iniciativa. O ministro do Desenvolvimento Social Wellington Dias, afirmou que as pessoas que contrataram o empréstimo, foram levadas a essa situação, e ficaram ainda mais vulneráveis financeiramente.
Após tomar posse, é possível que o presidente Lula busque outras alternativas e que reverta os danos causados pelo empréstimo consignado. De acordo com Dias, é preciso agir com responsabilidade, principalmente em relação às dívidas que os beneficiários do Auxílio Brasil contraíram nos últimos tempos.
Crédito consignado
É aguardado um novo posicionamento do presidente eleito, visto que não se sabe se ele irá realmente acabar com o empréstimo consignado. Uma outra dúvida pendente é sobre o que será feito com as dívidas da população que adquiriu o crédito consignado. Espera-se que a modalidade sofra algumas alterações.
A partir deste mês, com a posse de Lula, espera-se que haja mudanças em todos os programas sociais governamentais. A volta do Bolsa Família é uma delas. A equipe de Desenvolvimento Social do governo de transição, apontou que o modelo de empréstimo consignado é um risco para a população.