Governo Federal avalia novas formas de crédito para empreendedores do Cadastro Único
O Governo Federal do Brasil está empenhado em desenvolver medidas que promovam a inclusão socioeconômica e proporcionem oportunidades para empreendedores de baixa renda. Com esse objetivo em mente, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, em parceria com outros ministérios e representantes do setor privado, está estudando um modelo de acesso ao crédito para empreendedores inscritos no Cadastro Único.
A importância do Cadastro Único
O Cadastro Único (CadÚnico) é um instrumento fundamental para a implementação de políticas públicas voltadas para a população de baixa renda. Ele reúne informações socioeconômicas das famílias brasileiras, permitindo que os governo federal, estadual e municipal identifiquem as necessidades e demandas dessas famílias e desenvolvam ações mais efetivas.
A necessidade de crédito acessível
Um dos principais desafios enfrentados pelos empreendedores de baixa renda é a dificuldade de acesso a crédito. Muitas vezes, esses empreendedores não possuem as garantias exigidas pelos bancos para a contratação de empréstimos ou financiamentos.
Por isso, é fundamental criar mecanismos que facilitem o acesso a crédito com taxas e prazos adequados para esse público.
Fundos garantidores de risco de crédito
Uma das propostas em análise é a utilização de fundos garantidores de risco de crédito. Esses fundos permitem o acesso ao crédito a empresas que não possuem as garantias necessárias para contratar empréstimos ou financiamentos.
Eles complementam as garantias exigidas pelos bancos, permitindo o acesso a crédito para empreendedores de baixa renda.
Exemplos de fundos garantidores
Dentre os fundos garantidores que poderiam ser utilizados nesse modelo de acesso ao crédito, destaca-se o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC-FGI). O FGO tem como objetivo garantir créditos bancários com taxas menores, facilitando o acesso ao crédito para empresas que não possuem as garantias exigidas pelos bancos.
Já o PEAC-FGI possibilita ampliar o acesso ao crédito para Microempresários Individuais (MEIs), Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs).
O trabalho conjunto entre ministérios
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, em parceria com outros ministérios, está trabalhando de forma integrada para estruturar esses fundos garantidores de risco de crédito. O objetivo é criar um modelo que atenda às necessidades dos empreendedores de baixa renda, tanto aqueles que vivem nas zonas urbanas quanto os que vivem no campo.
A importância da assistência social e técnica
Além do acesso ao crédito, é fundamental oferecer assistência social e assistência técnica aos empreendedores de baixa renda. Esses serviços são essenciais para garantir que esses empreendedores tenham as condições necessárias para desenvolverem seus negócios de forma sustentável.
A visão do Governo Federal
O ministro Wellington Dias ressalta a importância de atender as pessoas que mais precisam e promover a inclusão socioeconômica por meio do acesso ao crédito. Ele destaca que o bom momento econômico do país é uma oportunidade para avançar nessa área e criar mais oportunidades para os empreendedores de baixa renda.
Ademais, a iniciativa do Governo Federal em estudar um modelo de acesso ao crédito para empreendedores inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) é um passo importante para promover a inclusão socioeconômica e estimular o empreendedorismo entre a população de baixa renda.
A utilização de fundos garantidores de risco de crédito pode facilitar o acesso a crédito com taxas e prazos adequados, proporcionando mais oportunidades para esses empreendedores. Além disso, é fundamental oferecer assistência social e técnica para garantir que esses empreendedores tenham as condições necessárias para desenvolverem seus negócios de forma sustentável.
Com essas medidas, o Governo Federal busca impulsionar a economia brasileira e contribuir para a redução da desigualdade social.