O governo federal publicou nesta terça-feira (26) uma portaria que libera o pagamento do auxílio emergencial para 196 mil pessoas. Ao todo serão mais R$ 248 milhões a serem pagos na próxima quinta-feira (28). Os valores foram liberados após análise das contestações e revisões decorrentes de atualizações de dados governamentais.
Os pagamentos do auxílio emergencial incluem dois grupos de pessoas:
1º grupo – deve receber um total de 191 mil pessoas
Estas pessoas receberão os valores do auxílio emergencial após reavaliação do governo. Antes o governo havia suspendido o pagamento do benefício para estas pessoas. As solicitações foram feiras no site da Dataprev, entre 7 e 16 de novembro e entre 13 e 31 de dezembro de 2020
2º grupo – 5 mil pessoas que tiveram os pagamentos reavaliados em janeiro de 2021.
Os dois grupos devem receber todas as parcelas que faltaram de uma vez, já na próxima quinta-feira (28).
Veja quantas parcelas devem receber:
Os valores poderão já ser utilizados na quinta-feira (28). A movimentação dos recursos pode ser feita por meio do aplicativo Caixa Tem ou então por meio de saques e transferências para outros bancos.
Aproximados 68 milhões de brasileiros se beneficiaram do recebimento das parcelas do Auxílio Emergencial.
Ainda não se sabe. Aliados do Bolsonaro acreditam que a medida ajudaria na popularidade dele, porém o presidente vem negando qualquer possibilidade de renovação do benefício. “Uma palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passa necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, declarou ele na segunda-feira (27), em resposta ao questionamento de um apoiador na saída do Planalto.
Paulo Guedes, Ministro da Economia, vê o auxílio como possibilidade, mas não imediata.
“Quer criar o auxilio emergencial de novo, tem de ter muito cuidado. Pensa bastante, pois, se fizer isso, não pode ter aumento automático de verbas para educação, para segurança pública, pois a prioridade passou a ser absoluta, é uma guerra. Aqui é a mesma coisa, se apertar o botão ali, vai ter de travar o resto todo [do orçamento]. Então vamos observar a economia, a saúde, os dois andam juntos, e esperar pelo melhor”, argumentou
Arthur Lira, candidato a Câmara apoiado por Bolsonaro, porém, pensa diferente. Clique aqui e entenda.