O Governo Federal juntamente do Ministério da Economia espera arrecadar ao menos de R$ 110 bilhões com um novo feirão de imóveis no Rio de Janeiro, lançado a partir de então. É aguardado que sejam confirmados mais leilões até o final do ano, para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Grande do Sul e o Distrito Federal.
A proposta do Governo com o feirão de imóveis é de anunciar um novo modelo de proposta para a Aquisição de Imóveis. Através desse mecanismo, tanto as pessoas físicas como também as jurídicas, que irão realizar as propostas de compras diretamente à União, que posteriormente realizará a análise com base no poderio econômico do interessado.
O lançamento do novo modelo foi realizado foi realizado juntamente à Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), que está vinculada à Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimentos e Mercados (SEDDM), que ocorreu na sede do Ministério, no centro do Rio de Janeiro.
Diogo Mac Cord, que é Secretário de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, relatou que o objetivo é arrecadar R$ 110 bilhões com a venda de imóveis até dezembro de 2022. O mesmo também destacou que os fundos imobiliários vão ser a aposta de destaque do governo para conseguir alcançar a meta.
Até o final do ano está programado para ser lançado o primeiro fundo imobiliário do Brasil que conte com imóveis federais. O objetivo do setor público é colocar logo de cara imóveis com um preço considerável, para que assim sejam dispersados cotas e se tenha a oferta para compra em plataformas, ao invés de imóveis que disponham de liquidez menor.
Ao menos 2,2 mil imóveis no Rio de Janeiro estão aptos para venda, sendo que a Secretaria realizou uma lista com 35 imóveis da União e 133 que já eram administrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo o Secretário Mac Cord, estes são os “imóveis com maiores chances de venda”. Entre os imóveis listados e que deverão receber mais atenção dos compradores, estão os edifícios A Noite, localizado na Praça Mauá, bem no centro da cidade e também o Inmetro, no Rio Comprido.
Caso a proposta seja aceita, o primeiro passo para o interessado será de providenciar um laudo de avaliação do ativo para que a homologação seja realizada dentro do prazo estipulado. Na sequência será aberta uma concorrência pública, onde qualquer pessoa poderá fazer o procedimento através da internet.
Segundo o Ministério da Economia, caso não seja apresentado um valor maior no dia da licitação, será possível comprar o imóvel em condições de igualdade com o licitante que realizou a maior oferta.
Um detalhe que chama a atenção é o número de imóveis que tanto a União como o INSS têm em posse, que somados passam de 2200 imóveis. Um dos objetivos de leilões como este, organizados pelo Poder Público, é conseguir uma maior arrecadação para conter a inflação e investir em infraestrutura.