Direitos do Trabalhador

Governo estuda o pagamento das parcelas no novo auxílio emergencial

O maior desafio no momento é para que a folha orçamentária não ultrapasse o teto de gasto definido pela PEC Emergencial, que já foi aprovada no Senado Federal e na Câmara dos Deputados.

O novo auxílio emergencial poderá ser prorrogado. Nesta semana, a equipe econômica se reuniu para discutir sobre o funcionamento da nova rodada do benefício. A previsão é que sejam quatro parcelas com valor médio de R$ 250, porém, isso pode ser alterado.

O maior desafio no momento é para que a folha orçamentária não ultrapasse o teto de gasto definido pela PEC Emergencial, que já foi aprovada no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. O texto indica um valor máximo de R$ 44 bilhões para gastos com o novo benefício.

No entanto, essa quantia só representa as quatro parcelas com os valores entre R$ 175 e R$ 375. Inicialmente, o governo pretende atender cerca de 40 milhões de cidadãos brasileiros por quatro meses. O que indica que, caso necessite uma prorrogação, uma nova PEC Emergencial deverá ser elaborada.

Projeções administrativas

Segundo informações, o ministro da Economia, Paulo Gudes, considera a possibilidade de um prolongamento do programa para o segundo semestre deste ano. Para isso, o governo deverá preparar um novo projeto orçamentário que também não inclua os custos ao teto de gastos.

Dentre as possíveis soluções para esta nova ideia, Guedes sugere um congelamento dos salários dos servidores públicos, suspensão de concursos, corte nos planos de ação de carreira de que já está em exercício, entre outras. Segundo ele, as medidas ajudariam a reduzir a despesas do país.

Existem ainda discussões sobre a criação de novas taxas para transações bancárias digitais. Essa proposta é defendida pelo vice-presidente Mourão, no entanto, está arquivada, mas pode voltar a ser discutida diante o cenário de extensão do auxílio.

Eleições 2022 influenciam na pauta

Especialistas acreditam que a possível prorrogação do auxílio emergencial seria uma estratégia do atual presidente da república, Jair Bolsonaro, pra garantir votos nas eleições de 2022.

Com a vigência do projeto social de distribuição de renda, o líder do Executivo estreitaria seu relacionamento com as pessoas em situação de pobreza e pobreza extrema, tendo em vista que, em 2018, os votos desses grupos tiveram uma parte significativa na sua oposição.