O governo do estado do Paraná autorizou a realização de um novo concurso público para a Polícia Cientifica voltado ao preenchimento de vagas para o cargo de perito oficial.
O anúncio veio do próprio governador, Carlos Massa Ratinho Júnior.
Ao todo, o concurso irá ofertar 30 vagas para o cargo. Com o aval para realização do concurso, cabe agora à Secretaria de Segurança Pública dar prosseguimento aos trâmites que envolvem a publicação do edital, como a formação da comissão que será responsável pelo certame e a definição da banca organizadora.
“A Polícia Científica é uma instituição que, com a reestruturação feita pelo Governo do Estado em 2023, se tornou uma das mais bem remuneradas do País, com um quadro claro das possibilidades da carreira. Ela é essencial para conclusão de crimes e para a garantia da justiça”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.
Para concorrer a uma das vagas, o candidato deve possuir nível superior completo nas especialidades que serão anunciadas pelo edital.
Fora isso, o candidato também deve Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e registro no órgão de classe da respectiva profissão.
O salário inicial previsto para um perito da Polícia Cientifica do Paraná, tendo como base a remuneração oferecida no último concurso realizado em 2017, é de R$ 9.264,57. Contudo, a contar pelo tempo entre um certame e outro, os valores já devem ter sido reajustados.
Vale lembrar que neste ano de 2023, a Polícia Cientifica do Paraná realizou concurso público para o cargo de Agente Auxiliar da Perícia Oficial.
A remuneração prevista para o cargo é de e R$ 4.323,44 iniciais, além de auxilio alimentação no valor de R$ 600.
Para concorrer a uma das vagas, o candidato precisou comprovar nível médio completo, além de ser maior de 18 anos, estar em dia com a justiça eleitoral e militar (no caso de candidatos do sexo masculino).
O perito oficial, também conhecido como perito criminal ou perito judicial, é um profissional especializado em realizar análises técnicas e científicas em diferentes áreas, com o objetivo de fornecer informações imparciais e objetivas para auxiliar em investigações, processos judiciais, tomada de decisões e esclarecimento de fatos relevantes.
As funções de um perito oficial podem variar de acordo com a área de especialização e a jurisdição em que atuam, mas, em geral, envolvem as seguintes atividades:
Coleta de evidências: Os peritos oficiais são responsáveis por coletar e preservar evidências em locais de crime ou incidentes. Eles seguem procedimentos específicos para garantir que as provas sejam recolhidas de maneira adequada e que sua integridade seja mantida.
Análise técnica: Com base nas evidências coletadas, os peritos realizam análises técnicas utilizando conhecimentos científicos e tecnológicos de suas áreas de expertise. Isso pode incluir análises laboratoriais, exames médicos, análise de dados digitais, entre outros.
Elaboração de laudos: Após a análise das evidências, os peritos elaboram laudos técnicos que descrevem suas conclusões de maneira detalhada e objetiva. Esses laudos podem ser utilizados como subsídios em investigações policiais, processos judiciais e outras situações legais.
Testemunho em tribunal: Em alguns casos, os peritos oficiais podem ser chamados para testemunhar em tribunal, apresentando suas conclusões e respondendo a questionamentos de advogados, juízes e outros profissionais envolvidos no processo legal.
Consultoria técnica: Além de atuar em investigações criminais, os peritos oficiais também podem ser consultados para prestar assessoria técnica em áreas específicas, como engenharia, medicina, informática forense, entre outras.
Formação e treinamento: Muitos peritos oficiais também estão envolvidos em atividades de formação e treinamento de outros profissionais da área, bem como na atualização constante de seus próprios conhecimentos para acompanhar os avanços científicos e tecnológicos.
É importante ressaltar que a atuação do perito oficial é pautada pela imparcialidade, pela busca da verdade e pela aplicação rigorosa de métodos científicos. Sua contribuição é fundamental para a justiça e para a tomada de decisões embasadas em evidências sólidas.