Nada menos que 12,4 milhões de brasileiros que se cadastraram para o saque do auxílio emergencial de R$600 deverão refazer seus cadastros pelo site ou pelo aplicativo do programa. De acordo com informações da Caixa, esse é o número de inscritos que tiveram seus cadastros avaliados como “inconclusivos”.
Mas o porquê de ter dado como inconclusivo? Quando um cadastro tem resultado como “inconclusivo”, as informações cadastrais do cidadão não foram possíveis de serem analisadas no primeiro cadastramento, que podem incluir dados divergentes sobre endereço, dependentes ou CPF, entre outros.
De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, apenas os trabalhadores com cadastro inconclusivo podem fazer essa nova solicitação. As solicitações foram negadas e tiveram resposta como inelegíveis estão excluídos definitivamente. “Inelegíveis não podem recadastrar, só os inconclusivos”, disse.
“Qualquer um desses 12 milhões podem e devem ser recadastrar”, concluiu Guimarães.
O recadastramento poderá ser feito através de aplicativo ou site, da mesma forma que foi feito o primeiro cadastramento, de acordo com Guimarães.
Previsto para sair ontem, dia 08, o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$600 foi adiado. A liberação das datas havia sido prometida pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. No entanto, ele informou que o calendário com datas da segunda parcela será divulgado a qualquer momento.
De acordo com Onyx, Bolsonaro é quem vai anunciar o cronograma. “Vai ser anunciado pelo presidente, ou no final de semana ou no início da semana, as datas de pagamento da segunda parcela”, disse o ministro em entrevista ao Brasil Urgente da Band, do apresentador Datena.
A princípio, o início do pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial estava previsto para o dia 27 de abril. O governo ainda chegou a antecipar para o dia 23. No entanto, o governo optou por cancelar a antecipação.
De acordo com a nota divulgado pelo governo, por fatores legais e orçamentários e pelo alto número de solicitantes que ainda estavam em análise, o ministério ficou impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, prometeu que o pagamento da segunda parcela de R$600 do auxílio emergencial será “mais eficiente”.
“O segundo lote será feito de maneira muito mais eficiente, porque já temos a base das pessoas que receberão [os pagamentos]. Uma parte relevante do que a gente estava pagando eram pessoas que a gente ia montando dentro da base de dados. E, para não esperar um mês para começar a pagar, fomos pagando as pessoas sendo analisadas”, afirmou.
O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
A proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.
Os trabalhadores poderão solicitar o auxílio emergencial de R$600 das seguintes formas:
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