O Governo Federal publicou nesta quinta-feira (20) uma nova portaria no Diário Oficial da União (DOU). Nela, eles aplicam um novo reajuste no teto dos recebimentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com as informações oficiais, esse aumento pode ser de 10,16% para algumas pessoas.
Segundo consta na portaria, esse aumento vai para os aposentados e pensionistas que recebem benefícios do INSS que sejam acima de um salário mínimo, sendo concedidoa essas pessoas um reajuste de 10,16%. Em termos concretos, nós estamos falando de um teto de R$ 7087,22, segundo informou o Governo Federal.
O valor anterior do teto de pagamentos era de R$ 6.433,57, ainda de acordo com o próprio INSS. O montante mínimo segue sendo de um salário mínimo. Mas aí cabe lembrar que houve um reajuste neste patamar. Passou dos R$ 1.100 do ano passado para R$ 1.212 neste ano de 2021. É o que se sabe até aqui.
Vale lembrar que o processo de definição de teto passa por uma questão de análise da inflação do ano anterior. Então o Governo Federal analisa basicamente a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2021. Então é isso que acaba definindo qual é o limite de pagamentos do ano atual.
É importante frisar que a inflação corroeu muito o poder de compra dos brasileiros no ano passado. Milhões de pessoas passaram a comprar menos, inclusive itens básicos como alimentação e material de higiene pessoal e de limpeza. Essa foi a realidade de muita gente neste último ano de 2021.
De acordo com informações do próprio INSS, hoje existem algo em torno de 36 milhões de pessoas recebendo benefícios da instituição. Destas, cerca de 23 milhões recebem o valor equivalente ao de um salário mínimo.
Esse reajuste do teto vai acabar valendo apenas para uma minoria. De acordo com esses dados, cerca de 36% dos beneficiários do INSS recebem mais do que um salário mínimo em seus benefícios. São esses que pegam esse teto novo.
Ainda de acordo com o INSS, esse reajuste de 10,16% vale apenas para as pessoas que recebem os seus benefícios em janeiro do ano de 2021. Quem entrou nos meses seguintes vai passar a pegar um aumento menor. Pelo menos essa é a lógica.
Quanto mais depois é a data de início dos pagamentos, menor é o reajuste. Quem entrou em fevereiro de 2021, tem um aumento de 9,86%. Quem entrou em março pega 8,97%. Já quem entrou em dezembro pega a menor elevação: 0,73%
Recentemente, o INSS divulgou o calendário completo com as datas dos pagamentos dos seus benefícios para este ano de 2022. É preciso prestar atenção para acabar não se perdendo. Isso porque são muitas informações em um quadro só.
São basicamente dois calendários. O primeiro mostra quais são as datas dos recebimentos para as pessoas que recebem até 1 salário mínimo e o outro mostra as que recebem mais do que esse patamar. É preciso saber em qual deles você se encaixa.
Veja abaixo: