Os preços dos alimentos são um problema constante para muitos brasileiros, mas em 2024, há boas notícias para o futuro próximo. A Cesta Básica de Alimentos deve ficar mais barata em breve, segundo as previsões do governo.
Segundo os ministros Carlos Fávaro (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, o preço do arroz e de alguns outros alimentos deve começar a cair no final de março e meados de abril.
“O Rio Grande do Sul produz praticamente 85% do arroz consumido no Brasil e tivemos enchentes na região, exatamente nas áreas produtoras, mas os preços aos produtores já desceram de R$ 120 para em torno de R$ 100 a saca. A gente espera, com o caminhar da colheita, que esse preço caia. É importante que os atacadistas repassem esses preços ao consumidor” – Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A informação foi oficialmente divulgada pelo governo federal aqui
No final do ano passado, houve uma alta nos preços dos alimentos devido a enchentes em áreas de plantio, especialmente no Rio Grande do Sul. Agora, com o avanço da colheita, a tendência é que os preços comecem a cair.
Os atacadistas desempenham um papel crucial na determinação do preço final dos alimentos. Eles devem repassar a redução dos preços aos consumidores para que a queda seja sentida nos supermercados.
Paulo Teixeira destacou que a prioridade é que os alimentos cheguem de forma acessível à mesa da população.
“O presidente chamou a equipe de ministros para discutir essa alta do fim do ano. É uma preocupação que a comida chegue barata na mesa do povo brasileiro.” – Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
O novo Plano Safra visa estimular a produção de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) desempenha um papel fundamental neste plano. Além disso, o plano inclui a compra de estoques públicos e o lançamento de contratos de opções para garantir preços mínimos, principalmente aos produtores da agricultura familiar.
O governo está tomando medidas para incentivar a produção de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca no novo Plano Safra. A Conab começou a comprar estoques públicos de milho no ano passado, o que ajudou a mitigar os problemas climáticos.
“Tudo isso precisa de estímulo. A gente vai tomar medidas para que haja incentivo à produção de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca no novo Plano Safra. A Conab tem um papel fundamental. Começamos a comprar estoques públicos no ano passado de milho, 360 mil toneladas, o que foi fundamental no problema climático do fim do ano.”
O plantio da segunda safra de arroz em regiões estratégicas é importante para garantir a proximidade dos centros consumidores.
A questão dos estoques também foi discutida na reunião. Relatórios recentes indicaram uma redução nos estoques, e o presidente Lula expressou o desejo de garantir que os agricultores que escolherem produzir alimentos tenham renda.
“A vontade do presidente Lula é que a gente garanta a todos os agricultores que optarem por produzir comida que eles tenham renda, que a gente garanta a todos os que querem voltar a produzir arroz, feijão, mandioca, hortaliças, que a gente garanta a compra com políticas públicas” – Edegar Pretto, presidente da Conab.
Apesar dos desafios, a perspectiva para a Cesta Básica de Alimentos é otimista. O governo está tomando medidas para garantir que os preços dos alimentos caiam e que os alimentos se tornem mais acessíveis para todos os brasileiros.