Governo acaba de anunciar novo padrão de TV a partir de 2025 que vai revolucionar transmissão; veja detalhes
Migração será gradativa
Anúncio fresquinho! A saber, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, declarou nesta quarta-feira (3), que o novo padrão de televisão aberta estará pronto para transmissão no próximo ano. Em suma, o intuito é revolucionar o setor com uma integração completa dos canais de TV com a internet.
Mas, afinal, o que vai mudar?
Siga a leitura para ficar por dentro do tema.
Novo padrão de TV
Na prática, o que se observará é que a navegação será mais interativa, por meio de aplicativos. Assim, o atual sistema por números ficará para trás.
Desse modo, possibilitará, além do conteúdo ao vivo no sinal aberto, que os canais possam ter um leque maior, com séries, jogos, entre outros, para consumo sob demanda.
“Estamos diante de uma das mais esperadas revoluções do setor, que chega a ser mais significativa do que vivemos na transmissão do analógico para o digital. É o futuro da TV no Brasil. Na prática, é a integração definitiva entre a televisão aberta e gratuita com a internet. Todas as evoluções de imagem e som vão estar disponíveis na TV aberta para a população. A interatividade, com a internet, que vai ser possível é um instrumento a mais, mas não significa que a população precisa ter internet para ter acesso à TV 3.0”, disse Juscelino.
Incremento na qualidade
Diante do quadro de inovações, a qualidade da imagem irá, no mínimo, quadruplicar.
Então, o padrão atual, que é a TV Digital com Full HD, passará a ser transmitido pelo ar em até 4k, ou até 8k caso seja assistido pela internet.
Traduzindo para uma colocação mais popular, significa que a imagem terá ao menos quatro vezes mais pixels, trazendo mais informações por espaço, melhorando a cor e a nitidez.
Ainda mais, o contraste também vai ser aprimorado, com aplicação de tecnologias de HDR (High Dynamic Range).
“A TV 3.0 representa a possibilidade de incluir novos atores e democratizar a comunicação. Ela vem gerando expectativa como revolução na forma de programar e assistir televisão, com integração entre internet e TV, melhor qualidade de áudio e vídeo, lógica baseada no modelo de aplicativos e segmentação de conteúdos”, afirmou Jean Lima, presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Adicionalmente, com som imersivo, a tecnologia vai permitir que o telespectador tenha a sensação de estar no ambiente que está sendo assistido.
Além disso, o telespectador poderá, por exemplo, escolher entre ouvir apenas o microfone do cantor com a banda ou destacar o som da plateia.
Será uma experiência e tanto, não é mesmo?
Personalização da TV
Por fim, cabe mencionar que será possível personalizar os temas e as propagandas disponíveis nos seus canais, com o objetivo de melhorar a experiência para o telespectador.
Contudo, a migração para o novo padrão de TV deverá ser gradativa, possivelmente começando pelas grandes cidades.
“As mudanças que acontecem no nosso setor nos colocam sempre em momentos cruciais. Hoje passamos por mais uma etapa chave de transformação digital e a evolução da TV 3.0 é um exemplo concreto de que a tecnologia e a internet são nossas aliadas nesse processo”, destacou Flávio Lara Resende, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert).
Sendo assim, o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), com apoio e financiamento do Ministério das Comunicações, coordena as pesquisas dos padrões tecnológicos da TV do Futuro, que estão sendo desenvolvidos por universidades brasileiras e parceiros da indústria e do setor de radiodifusão e que serão integradas aos televisores que passarão a ser fabricados a partir de 2025.
Alternativas
A novidade traz um cenário amplo em diversos segmentos. Isso porque para as emissoras, por exemplo, a TV 3.0 abre novas possibilidades de geração de receitas.
Afinal, permite uma publicidade interativa, bem ao gosto da geração atual.
E veja só! Quando se fala em receita, imagine poder fazer compras diretamente da tela da TV, após um anúncio? Bom para o vendedor, e prático para o comprador, certo?
Fonte: Ministério das Comunicações