O gerenciamento de emoções precisa ser estimulado dia após dia, especialmente se você é do tipo de pessoa que se sente muito ansiosa diante da carga de estudos ou se estressa com a quantidade de coisas para fazer até o fim do semestre.
Quando não gerenciamos nossas emoções, elas podem acabar nos gerenciando, fazendo com que tomemos atitudes impensadas ou sintamos frustrações e angústias muito intensas.
Por conta desses fatores, trouxemos um guia breve com sugestões relacionadas à inteligência emocional nos estudos. Acompanhe.
Para desenvolver um bom gerenciamento de emoções é preciso lançar um olhar sobre o autoconhecimento. É apenas a partir dessa “escuta de si mesmo” que poderemos enxergar os momentos que estamos mais vulneráveis e as situações que nos sentimos mais fortes.
Com essas informações em mãos, conseguimos traçar um caminho de maior equilíbrio mental. Para lhe ajudar neste sentido, veja as nossas considerações abaixo:
Sabemos que assumir a responsabilidade diante dos erros e tropeços não é nada fácil. O nosso ego fica ferido, e a nossa autoestima pode até ficar mais baixa. Porém, quanto mais nos responsabilizamos pelos nossos atos, mais equilibradas serão as nossas emoções.
Isso porque tenderemos a tomar atitudes embasando-as mais no racional do que no emocional, pois estaremos mais atentos às consequências, por exemplo. Por isso, comece a pensar sobre as suas responsabilidades e aprenda com elas!
Ao mesmo tempo em que você se responsabiliza acerca de algo, comece a observar as suas emoções que são sentidas neste momento. O que você sente? Tristeza? Raiva? Frustração? Quais são as sensações no seu corpo?
Quanto mais você conseguir “nomear” o que sente, mais equilibrada será a sensação. Por exemplo, ao reconhecer que uma nota baixa lhe causa um “aperto no peito”, você consegue falar sobre a sensação com alguém e tende a se sentir mais aliviado.
Da mesma maneira, prestar atenção nas emoções ajuda você a “prever” os resultados das suas escolhas, fazendo com que você lide com as sensações de forma mais saudável. Exemplo: Pensar que pode haver a possibilidade de tirar uma nota baixa, e saber como você se sente com isso, pode evitar que você tenha uma frustração muito intensa.
Questione sempre as suas tomadas de decisão. Observe as consequências dos seus comportamentos, se autorresponsabilize mais uma vez e veja qual a coerência de determinada atitude.
Assim você vai mapeando todos os episódios em que você age por impulso e passa a percebê-los antes da ação impensada. Como consequência, o gerenciamento de emoções fica mais preciso e eficiente no seu dia a dia.
Sempre que as sensações de dor e sofrimento surgirem, tente mentalizar os episódios que já foram superados no passado.
Quantas vezes você não concluiu um trabalho da melhor maneira? Quantas vezes ficou em “recuperação” em alguma matéria?
Esse tipo de pensamento alivia a carga emocional sobre o presente, fazendo com que você tenha uma visão de futuro mais promissora.
Por fim, essa é uma das maiores “regras” do gerenciamento de emoções: não tome decisões quando você estiver “à flor da pele”. Isso porque quando estamos muito ansiosos, nervosos, tristes ou bravos, a tendência é que tomemos atitudes impensadas e impulsivas, que certamente farão com que nos sintamos arrependidos mais tarde.
Portanto, tente aguardar o “pico” da emoção passar, para assim enxergar as situações com mais clareza.