O pretérito mais-que-perfeito é usado para fazer referência a uma ação que aconteceu em um passado distante, como ocorre em livros de contos de fadas, tipos de obras onde o pretérito mais-que-perfeito aparece frequentemente.
Além disso, ele é usado para expressar um fato passado que ocorreu anteriormente a outra ação também passada.
Diante disso, o pretérito mais-que-perfeito atua para indicar que a ação expressa que aconteceu em um tempo mais longínquo, antecedente, às outras ações indicadas por outros pretéritos.
O pretérito mais-que-perfeito é construído a partir da 3° pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo.
Devemos tirar a terminação “-m” do verbo e colocar as desinências de pessoa para que se tenha o pretérito mais-que-perfeito. Veja a conjugação do verbo cantar nesse tempo:
3° pessoa do plural do pretérito do indicativo: cantaram
O pretérito mais-que-perfeito não é muito usual na linguagem coloquial, se apresentando com mais frequência em contextos formais e marcados por uma linguagem mais refinada.
Normalmente, quando existe a necessidade de usar esse tempo verbal, aparece, em geral, o pretérito mais-que-perfeito composto.
Usamos o pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo para indicar um fato que aconteceu antes de outra ação passada. Além disso, ele pode indicar um acontecimento situado de forma incerta no passado.
Exemplos de verbos no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo
O pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo é constituído pelo pretérito imperfeito do indicativo do verbo “ter” mais o particípio do verbo principal.
Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo:
Verbo estudar
Verbo trabalhar
Verbo aprender
Verbo entender
Verbo partir
Verbo dividir
O pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo aponta um acontecimento anterior a outro acontecimento do passado. Pode fazer referência a fatos irreais do passado.
O pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo é constituído pela junção do pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo “ter” mais o particípio do verbo principal.
Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
Os tempos verbais do modo indicativo exprimem ações certas e reais.
O presente do indicativo aponta uma ação que acontece no mesmo momento em que é contada. Além disso, ela aponta uma ação habitual ou um estado permanente.
Exemplo:
O pretérito imperfeito do indicativo aponta uma ação passada constante ou que tem continuidade e duração no tempo.
Exemplo:
O pretérito perfeito do indicativo aponta uma ação que aconteceu em um momento do passado, estando já terminada.
Exemplo:
O futuro do presente do indicativo aponta uma ação que ocorrerá no futuro.
Exemplo:
O futuro do pretérito do indicativo aponta uma ação futura que está condicionada por outra, sendo consequência dela.
Exemplo:
O pretérito perfeito composto do indicativo aponta uma ação passada que se prolonga até o presente.
Exemplo:
O futuro do presente composto do indicativo aponta uma ação no futuro que estará concluída antes de outra ação no futuro.
Exemplo:
O futuro do pretérito composto do indicativo aponta uma ação que poderia ter ocorrido no passado, estando condicionada por outra ação no passado.
Exemplo: