Pode até parecer algum tipo de pegadinha, mas é real. Aproximadamente 100 milionários e bilionários assinaram uma carta pedindo para pagar mais impostos sobre as suas fortunas. O documento foi divulgado durante o Fórum Econômico Mundial. Por essa atitude, os milionários foram chamados de “Milionários Patriotas”.
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E você pode estar aí se perguntando quem assinou o documento, certo? Um exemplo foi a herdeira da Disney, Abigail Disney. A ideia é que com a pandemia da Covid-19, que deixou muitos países em crise, eles paguem mais para reerguer a economia. “Forcem-nos a pagar mais impostos”, diz a carta.
Na realidade, o grupo entende que seria necessário a taxação de riquezas como um todo – como já acontece na Suiça – onde está localizada a sede do grupo organizado.
As informações são do portal Metrópoles.
Mesmo na pandemia, os mais ricos do mundo faturaram mais, para se ter uma ideia, nos dois primeiros anos a soma das 10 pessoas mais ricas do mundo passou de S$ 700 bilhões (R$ 3,87 trilhões) para US$ 1,5 trilhão (R$ 8,3 trilhões). Na contramão, uma total de 99% da renda das pessoas do mundo caiu.
Em outras palavras, a crise afetou as pessoas de forma diferente e não é possível dizer que todos sofreram da mesma forma. A fortuna das 500 pessoas mais ricas cresceu mais de US$ 1 trilhão (sendo R$ 5,57 trilhões, pensando no real). Os dados são Bloomberg e foram divulgados pelo Brasil Econômico.
O valor é tanto que suas fortunas chegaram a US$ 8,4 trilhões (R$ 46,9 trilhões) –quase o PIB (Produto Interno Bruto) de diversos países juntos, com exceção de China e Estados Unidos. Dá pra imaginar? Pode até parecer uma realidade paralela, mas sim, os dados são realmente reais.
Enquanto isso, no Brasil muitas pessoas tem lutado para sobreviver diante da alta dos preços dos alimentos e contas de consumo em geral, como a de luz, que disparou. O Auxílio Brasil, um substituto do Bolsa Família,
No Brasil, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) apresentou um projeto de lei com intuito de taxar as grandes fortunas, o objetivo seria ajudar a conter a pandemia da Covid-19, de acordo com informações do projeto. Já em 2022, o projeto não avançou e segue parado na Comissão de Assuntos Econômicos da Casa Legislativa.