No decorrer de uma reunião recente entre funcionários da Meta, executivos da empresa apresentaram um prévia de seu próximo competidor para o Twitter. O aplicativo será baseado no Instagram e integrará o protocolo descentralizado de mídia social ActivityPub. Isso permitirá, teoricamente, que os usuários da nova plataforma transfiram suas contas e seguidores para outros aplicativos compatíveis com ActivityPub, como o Mastodon.
O futuro aplicativo, chamado pelo diretor de produtos da Meta, Chris Cox, como “nossa resposta ao Twitter”, utilizará o sistema de contas do Instagram para preencher automaticamente as informações do perfil do usuário. O nome interno do projeto é “Projeto 92” e seu nome público poderá ser Threads, conforme documentos internos visualizados pelo The Verge.
Por que a Meta está desenvolvendo esse aplicativo?
Chris Cox afirmou que a empresa tem escutado criadores e figuras públicas que desejam uma plataforma mais confiável e bem administrada. Essas personalidades têm interesse em uma plataforma onde possam construir e expandir suas audiências com segurança e estabilidade. A meta da empresa para o aplicativo é focar em “segurança, facilidade de uso e confiabilidade”.
Além disso, Cox parece fazer uma crítica indireta à gestão de Elon Musk no Twitter, buscando oferecer uma ferramenta que agrade aos usuários insatisfeitos com a rede social concorrente. O aplicativo já conta com celebridades comprometidas em utilizá-lo, incluindo DJ Slime, e está em negociações com outros grandes nomes como Oprah e o Dalai Lama.
Qual o prazo para o lançamento do aplicativo?
Chris Cox revelou que o desenvolvimento do aplicativo teve início em janeiro de 2023, e a Meta pretende disponibilizá-lo “o mais rápido possível”. Maiores informações sobre essa novidade serão divulgadas no boletim informativo semanal Command Line, elaborado por Alex Heath, que aborda assuntos e discussões internas do setor de tecnologia.
Esse movimento da Meta, ao criar um concorrente para o Twitter, reforça a tendência de descentralização das redes sociais e a busca por alternativas mais seguras e confiáveis para os usuários. Resta aguardar os próximos passos e verificar se o aplicativo projetado pela empresa será capaz de atrair a audiência que anseia por uma nova plataforma.