A Caixa Econômica Federal informou que mais de 65 milhões de brasileiros foram aprovados para receber o auxílio emergencial, disponibilizado pelo Governo Federal durante a pandemia de Covid-19.
Apesar da afirmação do governo sobre não possuir fundos suficientes para manter o auxílio emergencial, muitos brasileiros ainda não se reestruturaram, o que influencia diretamente na economia do país.
“Essa realidade, muito que provável, irá influenciar no aumento da pobreza, visto que a pandemia ainda não acabou, muitas empresas ainda estão cortando gastos, incluindo funcionários e a limitação de trabalhos informais ainda continua”, disse Caio Mastrodomenico, CEO da Vallus Capital, fintech de fomento mercantil.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego subiu para 14,6% entre julho e setembro, em razão da crise causada pelo coronavírus. Entende-se, portanto, que os desempregados sobreviveram apenas com o auxílio emergencial do governo.
“Os comércios varejistas, mercados, e restaurantes, também serão atingidos, já que com o esse apoio que foi oferecido pelo governos desde março, às pessoas conseguiam manter pelo menos as compras básicas, fazendo com que esses estabelecimentos conseguissem sobreviver, mesmo que com pouco faturamento. Logo, isso se tornará uma bola de neve”, explica o CEO.
“É importante que todos estejam preparados para as mudanças e dificuldades que virão a seguir, até que o governo consiga achar uma solução rápida para os impactos econômicos que serão gerados no próximo ano”, conclui o CEO ao afirmar as dificuldades futuras em decorrência do fim do auxílio emergencial.
A quantidade total de parcelas que o cidadão terá direito vai depender de quando ela começou a receber o auxílio. O máximo são nove parcelas, sendo as cinco primeiras de R$ 600 e as quatro últimas de R$ 300.
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