O mercado de coleção de moedas e cédulas raras tem crescido bastante nos últimos tempos. A área numismática é responsável pelo estudo de itens colecionáveis, bem como pela sugestão dos valores desses bens. Na maioria das vezes, os numismatas oferecem altas quantias em dinheiro por um item de seu interesse, a exemplo da moeda de R$ 1, que tem sido bastante procurada pelos especialistas.
Os colecionadores são responsáveis por definirem o valor do item desejado em seus acervos. Desse modo, os numismatas não economizam nos preços dos bens. Atualmente, os especialistas estão à procura de algumas moedas raras de R$ 1 e, dentre elas, a que possui o detalhe da letra P em sua inscrição.
A saber, o detalhe não se trata de um erro de impressão. Trata-se de uma “Prova de Cunho“. Dessa forma, a letra P nada mais é que uma confirmação que a moeda foi produzida e reconhecida como um item de qualidade pela Casa da Moeda.
Entretanto, a moeda com esse detalhe não deveria estar em circulação no país. Nesse sentido, por se tratar de um item raro, os colecionadores buscam constantemente por ela, o que faz com que ofereçam um valor alto. De acordo com especialistas, atualmente, a moeda de R$ 1 com o detalhe da letra P pode valer até R$ 7 mil.
Atualmente, os numismatas estão à procura de uma moeda de R$ 0,50 emitida em 2012. Esse item é considerado raro por não possuir o número zero na impressão, o que a torna rara. De acordo com especialistas, devido a esse defeito, a moeda pode chegar a valer R$ 1,8 mil no mercado.
A saber, as modas raras de R$ 0,50, produzidas pelo Banco Central, tiveram 44 mil exemplares emitidas com esse erro. O modelo circulou até 2012, quando o BC começou a retirá-la de circulação. Todavia, a instituição não conseguiu encontrar todas as moedas, já espalhadas pelo país.
Dessa forma, como o BC ainda não conseguiu recolher todas as unidades, há ainda alguns desses itens no bolso ou na carteira de alguém, ou mesmo circulando pelo país sem ninguém notar o defeito.