A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) é um documento de extrema importância, visto que sem a carteira, o cidadão não possui autorização para conduzir um automóvel. A emissão da CNH é um desejo de muitos brasileiros, no entanto, devido ao alto valor cobrado para isso, tirar o documento pode se tornar inviável para muitos.
Portanto, com o objetivo de proporcionar mais facilidade e comodidade na emissão do documento, um novo projeto foi elaborado. Trata-se do Projeto de Lei 6485/2019, que está trâmite no Senado Federal, propondo o encerramento da obrigatoriedade de frequentar autoescola para emissão da CNH nas categorias A e B. A proposta é de autoria da senadora Kátia Abreu.
Como já mencionado, a proposta foi criada com a finalidade de que a autoescola não seja mais obrigatória para emitir a CNH nas categorias A e B. A proposta tem como objetivo reduzir os custos abusivos aos cidadãos em até 80%, segundo a senadora.
Ainda, de acordo com a autora da proposta, em alguns estados brasileiros, o custo para obter o documento ultrapassa o valor de R$ 3 mil, sendo que 80% desse valor é destinado para autoescolas, o que deixa a emissão da CNH inviável para muitos cidadãos.
É importante salientar que a proposta continua exigindo a realização da prova teórica e prática. No entanto, aprender sobre direção ficará a critério do interessado, que também poderá aprender a dirigir com parentes, por exemplo.
A proposta também cria uma classe de instrutores independentes, sendo eles vinculados, obrigatoriamente, ao Detran. Os profissionais poderão dar aulas particulares às pessoas que queiram aprender a dirigir com um profissional.
Entretanto, para se cadastrar como instrutor independente haverá uma série de critérios, como:
Por fim, com relação a movimentação da proposta, entrará em análise na Comissão de Constituição e Justiça para verificação dos aspectos legais, jurídicos e constitucionais, e caso aprovada, seguirá para votação na Câmara dos Deputados.
Neste momento, é importante destacar que a medida ainda é um Projeto de Lei. Sendo assim, para que entre em vigor, será necessário sofrer aprovação nas duas casas do Congresso Nacional, sendo elas no Senado e na Câmara dos Deputados.
Atualmente, a medida voltou a ser discutida no Senado, em que, caso receba o aval dos senadores, vai para a aprovação dos deputados na Câmara. Dessa forma, com a validação dos parlamentares o texto é enviado para sanção do presidente da República para que, enfim, comece a valer.