Atenção, brasileiros! Se você atuou com a carteira assinada em algum momento entre 1999 e hoje, saiba que é possível pedir a revisão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Em síntese, essa revisão garante a reposição da inflação, ou seja, do poder de compra.
De acordo com a startup LOIT, em média, cada pessoa pode receber um valor em torno de R$ 10 mil, conforme o tempo em que o dinheiro ficou no Fundo de Garantia. Caso queira, o trabalhador pode fazer o cálculo para verificar se tem direito por meio do site da plataforma.
Ademais, vale lembrar que mesmo quem já efetuou o saque do FGTS pode fazer o cálculo e entrar com o pedido de revisão, uma vez que quando os valores estavam guardados teve um baixo rendimento devido a índico monetário de correção.
A princípio, está em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação que visa mudar o rendimento do FGTS e beneficiar os trabalhadores. A proposta consiste na revisão do FGTS com base na correção da taxa referencial (TR), perante os juros anuais na margem 3%.
Segundo especialistas esta taxa deveria coincidir sobre o FGTS, só que na realizada ela está zerada desde 2017, ficando abaixo da inflação. Diante disso, surge a ação que solicita fazer uma correção no FGTS com uma outra taxa mais favorável aos trabalhadores.
Além disso, a taxa referencial é apenas um dos vários índices que podem ser utilizados para correção monetária no Fundo de Garantia. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há três medidas oficiais da inflação:
Caso a proposta seja aprovada, poderão solicitar a correção os trabalhadores que resgataram, parcial ou integralmente, o saldo em conta a partir de 1999, sendo eles:
Por ser uma ação, o pedido da revisão do FGTS deve ser no âmbito judicial. Para tanto, o trabalhador precisará de ajuda de um advogado especializado na área. Feito isto, serão utilizados os seguintes documentos:
Contudo, basta aguardar pela apreciação do caso no tribunal.