O termo “feudalismo” se refere à uma forma de organização política, econômica e social que vigorou na Europa entre os séculos V e XV.
O tema é extremamente abordado por questões de história geral dentro das principais provas do país, como o ENEM, os vestibulares e os vestibulares militares.
Assim, é extremamente importante que você domine as principais características do sistema feudal e de seu contexto histórico. Para te ajudar, o artigo de hoje separou 3 tópicos muito importantes sobre o tema que estarão na prova.
O feudo era a unidade básica de produção dentro do sistema feudal. Normalmente, ele era dividido em quatro partes principais: o manso servil, o manso senhorial e o manso de reserva.
O manso servil era utilizado pelos servos para produzir e plantar. Parte do que era produzido nesse manso ficaria com os próprios servos e a outra parte, com o senhor feudal.
Tudo aquilo que era produzido no manso senhorial, por sua vez, era propriedade do senhor feudal. Já o manso de reserva funcionava como um local em que se encontravam “ferramentas” de produção, como fornos e moinhos.
A sociedade feudal era estamental e desigual, organizada a partir de um princípio de nascimento. Existem três estados principais, também conhecidos como “estamentos”. São eles:
Diversas foram as influências de outros povos que colaboraram para a estruturação do sistema feudal da forma como o conhecemos.
Dentre todas as influências, destacam-se aquelas germânicas e aquelas romanas.
Os romanos contribuíram com o feudalismo a partir do momento em que já haviam criado, muitos séculos anos, estruturas como os colonatos e as vilas, que funcionavam como espécies de feudos.
Os povos germânicos, por sua vez, contribuíram com o direito consuetudinário e com o comitatus. O direito consuetudinário era marcado pelo seu caráter familiar, uma vez que ele era transmitido de pai para filho. O comitatus, por sua vez, consistia em uma aliança entre nobres, que influenciaria as relações de suserania e vassalagem presentes no sistema feudal.