A falta de empatia pode ser proveniente de muitos fatores. Algumas pessoas carregam a falta de empatia por terem sofrido traumas na infância, enquanto outras foram muito estimuladas pelo viés do egoísmo e egocentrismo.
Porém, independente da causa primordial, a ausência da empatia pode causar desconforto com quem convive com esse sujeito mais “frio” e “fechado”. E foi pensando nisso que trouxemos algumas dicas sobre este assunto. Veja a seguir.
Antes de qualquer coisa, é necessário que você deixe de lado qualquer preconceito e pré-julgamento. Muitas vezes as pessoas apenas apontam o outro como “frio”, sem considerar que a pessoa pode ter motivos pelos quais chegou a esse perfil de ser pouco empático.
É possível que essa falta de empatia esteja associada à baixa autoestima ou a um trauma que causa sofrimento ao sujeito. Por isso, jamais julgue uma pessoa sem antes conhecê-la e entender o que realmente aconteceu.
Lembre-se de que ela é diferente de você. Ponto.
Com isso em mente, comece a trabalhar a sua relação com essa pessoa de uma forma mais profissional e equilibrada, sem deixar que os traços pessoais dela abalem você. Veja as dicas abaixo:
Como pincelamos logo acima, é importante que você aceite que a outra pessoa é, antes de qualquer coisa, diferente de você. Jamais use o seu perfil como parâmetro do que é certo ou errado. Se a pessoa não está tomando atitudes para prejudicar você, então não tem porque querer mudá-la ou transformá-la!
Permita que ela seja quem realmente é, e simples assim. Ao mesmo tempo em que você segue com a sua personalidade, sem problema algum.
Se você sente que a falta de empatia da outra pessoa provoca sensações e emoções ruins em você, então não se exponha emocionalmente à ela. Você não precisa se abrir com qualquer um, mesmo quando questionado. Abra o seu coração apenas para aquelas pessoas que você confia e que lhe fazem bem. Cuidado com a carência, ok?
Veja também: Como superar a sensibilidade emocional e ser mais equilibrado?
Se a falta de empatia parte de um colega de trabalho, reduza a sua relação ao profissional. Isto é, evite comentar sobre a sua vida pessoal com essa pessoa, e foque no trabalho que deve ser produzido em conjunto. Isso fará com que você se exponha menos e, consequentemente, frustre-se menos.
Afinal, quando nos frustramos com alguém, a frustração diz respeito à forma como acreditávamos que a pessoa fosse ser, e não à maneira como ela é, de verdade. Pense sobre isso.
Por fim, procure sempre fortalecer laços sociais com outras pessoas de sua confiança, que estejam dentro do que você espera de uma relação. Isto é, que sejam empáticas. Assim você se frustrará menos e não tentará mudar aquela pessoa com falta de empatia, construindo assim, relações mais saudáveis e coerentes.