A Covid-19 é uma realidade e nos próximos meses as pessoas precisarão se adaptar ao novo normal. Pensando nisso, um grupo de estudantes dos 1° e 2° anos da Escola de Referência Jarina Maia, localizada no município de João Alfredo, contou com o apoio da gestão escolar e dos professores de física e química experimental para realizar o projeto “Jarina Maia na Prevenção à Covid-19”. O projeto visa preparar a escola para o retorno às aulas com segurança.
Usando material reciclável, os jovens construíram um protótipo de dispenser de álcool em gel com pedal. A meta é construir 14 unidades, um para cada sala e biblioteca. A construção desse material, além de ajudar no combate ao coronavírus, desperta o interesse pela pesquisa científica e estimula o potencial criativo do estudante na busca de soluções inovadoras e eficazes para os problemas propostos.
As produções não param por aí. Ainda serão fabricados tapetes sanitizantes e lavatórios. O tapetes serão fabricados com uma caixa de zinco, espuma e emborrachado. Já os lavatórios serão feitos com cano PVC. “Esse projeto tem sido de grande importância para todos nós estudantes, reconhecemos a necessidade do higiene das mãos e que cada um deve fazer a sua parte no combate a essa pandemia”, declara a estudante do 2° ano, Déborah Lays.
O professor de física experimental, Marcelo Silva, entende que esse é um momento para despertar no aluno o quanto cada um é importante nesse processo de combate ao coronavírus. “Trabalhamos a empatia, cooperação e o protagonismo juvenil com esse trabalho. Promovemos o despertar no aluno do interesse pela sua higiene pessoal, fazendo com que ele entenda que realizando a sua higiene corretamente está protegendo a si e as outras pessoas”, fala.
Também colaboradora do projeto, a professora de química experimental, Anelyssa Driele, entende que é o momento para se unir a favor de um bem comum. “Nosso projeto busca unir nossas disciplinas em um bem comum para trazer benefício a nossa escola em meio a esse tempo de pandemia, onde é preciso adotar algumas medidas de segurança. Buscamos também engajar nossos estudantes nesse contexto, quando fabricamos com as nossas próprias mãos a gente sente que o cuidado é maior e o respeito é maior e assim eles vão mostrar aos colegas a importância desse trabalho”, pontua.