Economia

Estelionatários usam Pix para aplicar golpes de empréstimos; Veja como funciona

Já recebeu mensagens pelo aplicativo do WhatsApp ou recebeu ligações de pessoas que se apresentam como correspondentes bancários ou de instituições financeiras? Cuidado, você pode estar sendo vítima de pessoas que realizam golpes de empréstimos falsos.

Os golpistas se aproveitam dos inadimplentes, para conseguir obter dinheiro de pessoas que já estão desesperadas diante de tantas dívidas. Vale lembrar que, são 70,1 milhões de brasileiros inadimplentes, conforme o Serasa.

Sobre os golpes de empréstimos falsos

Conhecido como “golpes de empréstimos falsos”, os golpistas usam a identidade de outras pessoas, fingindo que estão agindo em nome de empresas reais, oferecendo empréstimos “sem burocracia” entre R$ 5.000 e R$ 500.000.

Além disso, os estelionatários sugerem garantias de casas e carros para as vítimas tomarem o empréstimo, mesmo aquelas que estão com o nome sujo. Contudo, no processo, eles pedem um adiantamento de até R$ 550 via Pix, que será supostamente utilizado para pagar taxas e impostos.

Porém, depois que a vítima pagou a entrada, os criminosos somem com o dinheiro e o empréstimo não é concedido. Vale a pena notar que os golpes de empréstimos falsos ocorrem principalmente online.

Como funcionam os golpes de empréstimos falsos?

Os golpistas roubam as vítimas por meio de sites falsos, visando pessoas com baixa renda ou inexperiência técnica. Entre o áudio e a mensagem, os golpistas costumam enviar à vítima um formulário com o valor emprestado e o valor de cada parcela.

Nos golpes de empréstimos falsos, os estelionatários afirmam que a quantidade de parcelas pode chegar a 180 parcelas e cobram menos de 1,5% de juros, embora não digam se é mensal ou anual, uma vez que tudo é falso e o empréstimo nunca será realmente desembolsado.

O golpe começa com uma série de solicitações de transferência de dinheiro após as vítimas passarem seus dados bancários e pessoais. Primeiro, é pago antecipadamente uma taxa de seguro, que vai de R$ 200 a R$ 300, de modo a liberar o suposto empréstimo. Além disso, os golpistas informam sobre a incidência de IOF, que chega a R$ 250.

Como se proteger do golpe do Pix?

Como é possível se proteger diante de tantas ameaças? Quando falamos nos golpes de empréstimos falsos, a primeira e mais eficaz forma de proteção é a vigilância constante. Sendo assim, vale a pena perder alguns minutos para verificar a autenticidade das informações.

Portanto, com alguns minutos de pesquisa, pode-se constatar que o empréstimo não pode ser transferido manualmente para outra instituição financeira, ou seja, a transferência é regulamentada pelo BACEN e ocorre entre instituições financeiras sem a intermediação de terceiros, inclusive sendo prática proibida no sistema financeiro.

Caso uma pessoa tenha sido vítima de golpe envolvendo o Pix, o primeiro passo é entrar em contato com o banco e denunciar. Se o dinheiro ainda estiver na conta de destino, a agência poderá tentar bloqueá-lo.

Além disso, é recomendável registrar o caso na polícia e notificar o órgão por meio de alguns canais oficiais de atendimento. Em suma, vale acrescentar todas as informações possíveis sobre os golpes de empréstimos falsos no BO, como dados de conta enviados por criminosos, a fim de ajudar as autoridades a obter mais informações.