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ESTA é a forma que os motoristas de app receberão AGORA; vai te influenciar?

Presentemente, há um projeto de lei que está em processo de elaboração por parte do Governo Federal. O objetivo é promover alterações para certos motoristas de app, como aqueles que trabalham para o Uber e 99, por exemplo. Este se trata de um PL com o propósito de introduzir várias medidas para esses profissionais. Dentre essas medidas, encontra-se a maneira como serão compensados.

Com essa preparação do projeto de lei, muitos dos trabalhadores têm indagado sobre o pagamento: será que agora a remuneração será calculada por cada hora de trabalho? Abaixo, elucidaremos mais detalhes sobre essa questão e também sobre o montante que será destinado aos motoristas de app.

Qual é o valor que será pago aos motoristas de app?

Esse projeto de lei deve passar pelo processo de elaboração do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Assim, posteriormente, será submetido à análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A próxima etapa envolve o encaminhamento do texto ao Congresso Nacional, onde será votado tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal.

Em termos gerais, a ideia é estabelecer uma quantia específica por cada hora de trabalho para todos os motoristas de app. Além desse grupo de trabalhadores, aqueles que atuam como entregadores por meio de aplicativos também serão incluídos por meio desse projeto de lei.

É fundamental ressaltar que esse comitê que lida diretamente com essa questão é constituído por representantes do Governo Federal, bem como por trabalhadores e desempregados. Esse comitê teria determinado que os motoristas receberiam R$ 30 por cada hora de trabalho, enquanto os entregadores receberiam R$ 17 por hora.

As duas quantias mencionadas estão sendo amplamente debatidas, principalmente por parte dos representantes dos entregadores por aplicativo. Eles apresentaram uma demanda de pagamento de, no mínimo, R$ 35,76 para os motociclistas e R$ 29,63 para os ciclistas.

Outra preocupação que deve ser mencionada diz respeito à demora na regulamentação da profissão por parte do governo. Contudo, também é relevante observar que essa questão teve avanços significativos neste mês de setembro.

Isso ocorreu porque, no que diz respeito aos motoristas de app, houve uma recente decisão judicial. Esta estabeleceu um vínculo empregatício dos trabalhadores com a plataforma, bem como o pagamento de multas relacionadas a questões trabalhistas.

Categoria aguarda a transformação concreta do PL

A categoria atualmente aguarda a transformação de todos os termos elaborados pelo comitê em um projeto de lei. Esse tópico ainda está em discussão, especialmente nas empresas envolvidas. Segundo o Governo Federal, o diálogo permanece aberto e está sujeito a negociações em relação aos termos e condições.

No entanto, os valores mínimos estipulados por hora trabalhada estão fora dessa negociação, o que tem gerado preocupações. Outra situação que tem causado grande inquietação é a jornada de trabalho, que frequentemente ultrapassa os limites estabelecidos pelo regime da CLT.

Veja como ficará a situação dos trabalhadores – Imagem: Canva

Direitos trabalhistas da categoria

No cenário atual, a categoria de trabalho está experimentando profundas mudanças, especialmente no campo dos serviços. No Brasil, um dos tópicos mais debatidos é a busca pelos direitos laborais entre os aplicativos de entrega, como iFood e Uber, e os profissionais que dependem dessas plataformas para sua subsistência.

De um lado, encontramos inúmeros entregadores que frequentemente enfrentam longas jornadas de trabalho. Ademais, eles não têm a segurança de benefícios como férias remuneradas, pagamento de horas extras ou mesmo o fundamental seguro contra acidentes.

Por outro lado, empresas gigantes argumentam que esses trabalhadores são autônomos. Assim, estabelecem sua relação com a plataforma de entrega apenas como um meio de facilitar a conexão entre o provedor de serviços (o entregador) e o cliente.

Essa situação tem suscitado um amplo debate e ação em todo o país. Sindicatos, associações e ativistas têm se mobilizado e pressionado essas plataformas para assegurar direitos básicos. Afinal, não é justo que indivíduos que se esforçam tão incansavelmente para realizar as entregas sejam privados dos benefícios trabalhistas essenciais. É fundamental garantir condições justas e dignas para todos os participantes da cadeia de trabalho.