A tabela do IR (Imposto de Renda) vem sendo um grande pesadelo, tanto para os contribuintes quanto para o governo federal. No momento, há várias tentativas de ampliação da faixa de isenção para mais pessoas. Entretanto, como a tabela não é atualizada desde 2015, essa defasagem provocará um grande impacto nos cofres públicos. Lula, por sua vez, não se conforma com isso.
A faixa determina o limite daqueles que são obrigados a encaminhar a declaração do Imposto de Renda e dos que não são. Hoje em dia, a isenção é garantida para os que ganham até R$ 1.903,98 mensais. Na matéria de hoje do Notícias Concursos, você verá em detalhes como Lula pretende lidar com a situação do aumento do salário-mínimo e da isenção do IR.
Com o reajuste do salário-mínimo para R$ 1.302,00, os cidadãos que recebem um salário-mínimo e meio, ou seja, R$ 1.953, terão a obrigatoriedade da declaração do IR. É uma situação preocupante e revoltante para muitos, pois a renda é baixa para ter ainda mais descontos.
Além do mais, os cidadãos que já tinham a obrigatoriedade de pagar o tributo terão que desembolsar valores maiores. Isso porque as faixas são “elevadas”, com o mesmo valor se encaixando em uma alíquota nova.
O atual cenário em que vivemos se resulta da combinação da falta de atualização da tabela do IR e do reajuste anual do salário-mínimo. Anualmente, o piso dos brasileiros é reajustado, o que não acontece com as faixas do imposto há oito anos.
No ano de 2015, quando a tabela teve a última correção, a isenção do tributo contemplava os contribuintes que recebiam dois salários-mínimos em meio mensais. Contudo, na época, o piso era de R$ 788,00.
Mas, ao longo dos anos, a discrepância aumentou, com o número das declarações à Receita Federal aumentando cada vez mais. A quantidade chegou a 36.322.912 enviadas em 2022, um recorde do Imposto de Renda.
As recentes declarações do governo levam a crer que haverá uma alteração na tabela do IR ainda em 2023. Lula pretende isentar os contribuintes que recebem até R$ 2.640,00, medida que deve se ativar até maio.
A promessa da campanha do presidente eleito é de isentar os cidadãos que recebem até R$ 5 mil, entretanto, deve acontecer de maneira gradativa. A extensão da faixa de isenção não teve confirmação ainda, mas os rumores apontam para o anúncio de que tudo terá início em 1º de maio, no Dia do Trabalhador.