Moedas Raras

Essas moedas valem R$ 1,5 mil: saiba o motivo

No mundo da numismática, a ciência que estuda moedas e cédulas, peças raras e difíceis de encontrar atraem muita atenção dos colecionadores. Esses itens se destacam por suas características particulares e, em alguns casos, o grau de raridade combinado com um bom estado de conservação pode fazer com que valham milhares de reais.

É o caso das duas moedas que você está prestes a conhecer. Ambas estão à venda por R$ 1,5 mil, e o mais interessante é que não se tratam de peças antigas, mas sim de moedas relativamente recentes: uma de 10 centavos de 1994 e outra de 50 centavos de 2012.

10 centavos de 1994

Esta moeda de 10 centavos de 1994 não é uma moeda comum. Ela foi fabricada em um disco originalmente destinado a moedas de 1 centavo. Basicamente, cada moeda possui um molde pré-determinado com tamanhos, composições e elementos específicos.

No caso desta moeda, apesar de mostrar o valor de 10 centavos, o disco usado na fabricação era destinado a moedas de 1 centavo. Isso resulta em uma moeda “híbrida”, que combina características de duas moedas diferentes de forma não intencional.

Por ser única e rara, essa moeda se tornou extremamente valiosa. Este exemplar específico está à venda no site especializado Numismática Castro.

Imagem: Numismática Castro
Imagem: Numismática Castro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

50 centavos de 2012

A segunda moeda, uma de 50 centavos de 2012, também possui um erro de fabricação raro. Observando o reverso, onde se encontram o valor facial e o ano de cunhagem, nota-se que o zero do “50” simplesmente não aparece.

Essa falha ocorreu durante a fabricação e resultou na ausência do zero, deixando a moeda, aliás, parecendo ser de 5 centavos à primeira vista.

No entanto, ela possui todas as características de uma moeda de 50 centavos, incluindo cor, material e espessura. A peculiaridade dessa falha torna tal moeda altamente cobiçada e valiosa, estando à venda na plataforma Alemão Coleções.

Imagem: Alemão Coleções
Imagem: Alemão Coleções

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Importância do estado de conservação

Além das características únicas dessas moedas, o estado de conservação é um fator crucial que influencia seu valor. Itens em ótimo estado de conservação, como esses, tendem a valer muito mais do que aquelas com arranhões, manchas ou outros danos causados pelo tempo e pela circulação.

Na numismática, o estado de preservação é uma das principais considerações ao determinar o valor de uma moeda. Isso porque moedas bem preservadas são mais atraentes para os colecionadores e mantêm seus detalhes históricos e estéticos de forma mais nítida.

Classificação conforme estado de conservação

A classificação do estado de conservação de uma moeda é geralmente informada no momento da venda e é crucial para os colecionadores. Existem escalas específicas que classificam as moedas desde a melhor categoria até a mais baixa, influenciando diretamente seu valor.

Essa classificação ajuda a determinar o preço justo para cada exemplar e é uma informação essencial para qualquer transação no mundo da numismática. Confira a seguir a escala de classificação das moedas conforme seu grau de preservação. Note que a categoria “Flor de Cunho” é a mais alta, enquanto a “Um Tanto Gasta”, a mais baixa:

  • Flor de Cunho (FC): Moedas perfeitas.
  • Soberba (S): Excelentes; contudo, ainda é possível que existam mínimos desgastes.
  • Muito Bem Conservada (MBC): Em ótimo estado mas que, no entanto, poderão apresentar algumas danos mais evidentes.
  • Bem Conservada (BC): Medianas, com cerca de 50% dos detalhes originais preservados.
  • Regular (R): Em mau estado, com a maior parte dos detalhes perdidos.
  • Um Tanto Gasta (UTG): Em péssimo estado, que, aliás, costumam deixar de ser colecionáveis.