Levantamento realizado em São Paulo revela que o número de alunos da rede pública de ensino que tem computador disponível em domicílio é inferior ao de alunos de escolas particulares com computadores em casa. De acordo com os dados do levantamento, computadores de mesa existiam em 42% dos domicílios do estado. Do número total, 62% é nas residências de alunos da rede privada e 38% nas de estudantes de escolas públicas.
O estudo SP TIC é da Fundação Seade, que analisa dados da pesquisa TIC Educação 2019. Nesse sentido, os dados são de 2019. O objetivo da pesquisa é de observar a disponibilidade de dispositivos para pensar a adoção das tecnologias de informação e comunicação (TIC) para práticas pedagógicas.
Particulares tiveram maior adesão ao ensino remoto
Desse modo, a pesquisa analisou também a disponibilidade de computadores portáteis. Assim, os números apontam que há maior oferta para alunos da rede privada, 71% dispõe de computador portátil; enquanto entre os alunos da rede pública o número é de apenas 46%. Além disso, o levantamento mostra que os aparelhos não são de uso exclusivo dos estudantes, mas estão disponíveis para o uso de todos no domicílio. Com isso, é possível deduzir que os alunos da rede privada tiveram mais facilidade para acompanhar o ensino remoto.
Quanto ao acesso à internet, o estudo revela que, ao todo, 11% dos alunos do estado acessam a rede apenas por meio do celular. Entre os alunos da rede pública, esse número chega a 13%, que representa cerca de 115 mil estudantes. Já entre os estudantes de escolas particulares, essa realidade é incomum, apenas 1% acessa internet exclusivamente pelo telefone celular.
Além disso, há uma diferença grande entre as escolas das redes privada e pública em relação à adesão ao ensino remoto. Enquanto 77% das escolas particulares aderiram a um ambiente virtual para atividades de ensino em 2019, só 24% das públicas aderiu a um ambiente virtual.
As informações são da Agência Brasil.
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